Construir a Festa do Avante!’16
São centenas. São jovens, são velhos, são do Sul e do Norte. E durante o Verão vêm até à Quinta da Atalaia, no Seixal, para montar tubos, limpar terreno, pintar paredes, fazer churrascos, ouvir música e acampar. Vêm construir a Festa do Avante! como nenhuma outra se constrói: com o trabalho colectivo de militantes e amigos. Com a adição da Quinta do Cabo ao espaço, os esforços redobraram-se para que, de 2 a 4 de Setembro, todos possam desfrutar de uma Festa maior e mais bonita.
Kaoe Rodrigues (19 anos) e Maria Luísa (16 anos) são militantes da JCP e têm passado o Verão a preparar a Festa. Falámos com eles numa tarde de 38 graus na Quinta da Atalaia, onde nos contaram como é a experiência.
Como tem sido construir a Festa?
Kaoe Rodrigues – Tem corrido bem, tem sido uma experiência engraçada, tanto para mim como para os outros camaradas. A malta fica a conhecer mais sobre a construção da Festa.
Maria Luísa – Estou a gostar imenso porque aprendemos imensas coisas. Temos muitas responsabilidades ao construir a Festa e isso enriquece-nos. Estar aqui é um aparte… está a ser muito fixe.
E qual é para ti a importância de fazer parte disto?
KM – Acho que isto é muito importante do ponto de vista de responsabilização dos camaradas que participam. E também estar aqui a conviver. Acho que é uma experiência muito forte. (…) Acho que fortalece o espírito de camaradagem, de trabalho colectivo.
Porque devem as pessoas participar nas jornadas e brigadas?
KM – Aprendem-se coisas novas, percebe-se o espírito da Festa. Uma mensagem que queria passar é que isto não é só para os camaradas mas também para toda a gente que esteja interessada em participar.
Como é que é estares na Festa e saberes que contribuíste para o resultado final?
KM – É um prazer pessoal, dar o meu contributo pessoal para a Festa, mas é ver que isto é tudo trabalho colectivo das pessoas que ajudaram… Chegar à Festa e ver bastante gente no nosso espaço, na Cidade da Juventude, a desfrutar… é uma sensação bastante boa…
ML– Fico feliz porque há muito trabalho ali investido. E a Festa é brutal.
Na tua opinião, porque é importante as pessoas virem?
ML – Acho muito importante porque se aprendem imensas coisas e convive-se com camaradas de imensos lados.
Qual é para ti a importância da Cidade da Juventude?
KM – É um espaço importante pois é preparado pelos jovens, por isso está mais próximo da realidade em que os jovens se inserem. Por exemplo, é lá que nós, JCP, conseguimos mais facilmente ter contacto com um jovem do superior que tem dificuldade em pagar as propinas. É um espaço para os jovens intervirem, encontrarem uma resposta aos seus problemas e vir conhecer a JCP.