Saudação à Luta Ens. Secundário Barreiro

A JCP saúda a luta dos Estudantes do Ensino Secundário do Barreiro

A JCP saúda a luta dos estudantes do Ensino Secundário do Barreiro, no dia 13 de Maio, por melhores condições nas suas escolas. A luta dos estudantes do Ensino Secundário, por obras nas escolas degradadas, a retirada de amianto dos edifícios escolares, a contratação de mais funcionários e professores, é exemplo da combatividade da juventude, que, num contexto particularmente difícil, resiste e luta por uma Escola Pública, Gratuita, Democrática e de Qualidade. 

As reivindicações dos estudantes do Barreiro, da ES Casquilhos, ES Santo André, ES Augusto Cabrita, ES Alfredo da Silva, EB Quinta da Nova Telha, da ES Cacilhas-Tejo, em Almada, da ES D. João II, em Setúbal, da ES Manuel Cargaleiro, do Seixal e como dos estudantes de Lisboa que, no passado dia 29 de Abril, se fizeram ouvir em frente ao Ministério da Educação, são demonstrativas, dos muitos problemas que a JCP e o PCP têm vindo a denunciar e a propor soluções, rejeitadas sucessivamente por PS, PSD, CDS e os seus sucedâneos. 

Mais do que nunca, é preciso que o Governo garanta o direito a uma Escola pública, gratuita e de qualidade e, no imediato, a concretização de todas as medidas sanitárias e de segurança, desde logo através do investimento das verbas e meios que, por força da acção do PCP, foram disponibilizados no OE de 2021. Reafirmando que os direitos não foram confinados com a epidemia, a Coordenadora Nacional do Ensino Secundário da JCP apela à intensificação da luta de todos os estudantes do Ensino Secundário, condição para assegurar mais condições nas suas escolas.

 O Secretariado da CNES.

Saudação à luta dos estudantes do Ensino Superior

Saudação à luta dos estudantes do Ensino Superior

A Direcção Central do Ensino Superior (DCES) da Juventude Comunista Portuguesa saúda a luta nacional dos estudantes em defesa de um Ensino Superior Público, Gratuito, Democrático e de Qualidade, reiterando que está e estará sempre ao lado das justas aspirações e reivindicações dos estudantes e dos jovens portugueses.

As acções de luta organizadas pelos estudantes nas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Covilhã, Faro, Braga e Caldas da Rainha confirmam a combatividade e coragem e demonstram unidade dos estudantes que num contexto particularmente difícil não baixaram os braços. Os cerca de 1000 estudantes que no dia 28 de Abril saíram à rua demonstram bem a disponibilidade e capacidade transformadora da juventude em plantar sementes de esperança para um futuro à altura das suas justas aspirações. 

As acções, realizadas no dia 28 de Abril, partindo de problemas concretos das realidades de cada Instituição do Ensino superior, convergiram, no essencial, na luta por melhores condições materiais, por um reforço do financiamento público do Ensino Superior e da Acção Social Escolar, contra as fundações públicas de direito privado e actual RJIES e sobretudo, e contra os entraves socioeconómicos existentes neste grau de ensino, como são casos as taxas, emolumentos e as propinas. O mote ”É hora de avançar a propina é para acabar” lançado por estruturas do movimento associativo é revelador da vontade dos estudantes em acabar de com um dos maiores instrumentos de elitização no Ensino Superior. 

O apoio e valorização deste grau de Ensino Superior passa pela necessidade de resolução de problemas estruturais que afectam os estudantes e as suas famílias. Com os impactos da epidemia no plano económico e social e o perpetuar das políticas de direita, muitos mais são os estudantes que vêem agora a sua frequência no Ensino Superior ser colocada em causa. A natureza das propinas esta cada vez mais evidente e as acções de hoje comprovam o seu carácter abusivo. Num contexto de grandes dificuldades para as famílias onde o corte e a perda de rendimentos são regra e não a excepção.

A DCES da JCP reitera que o futuro do Ensino Superior terá que passar pelo que o PCP propõe: pelo fim de todas as barreiras socioeconómicas, como as taxas, emolumentos e as propinas em todos os ciclos de ensino, recaindo sobre o Estado o dever constitucional de assegurar o financiamento público de todos os graus de Ensino, assegurando assim o seu carácter público e gratuito.

A JCP apela à intensificação da luta organizada dos estudantes em torno das suas justas aspirações, pela resolução dos problemas concretos das Instituições do Ensino Superior e por um Ensino Superior Público, Democrático, Gratuito e de Qualidade.

Apelo à luta 28 de Abril

Apelo da DCES à luta dos estudantes do Ensino Superior

Os impactos da epidemia, que se prolongam há mais de um ano, evidenciam muitos dos problemas que os estudantes enfrentam no Ensino Superior, como também dão expressão a novas situações que aprofundam as dificuldades já sentidas pelos estudantes e suas famílias. 

O que se tem vindo a verificar é que de facto não estamos todos no mesmo barco e que cada vez mais se adensam as desigualdades sociais no seio do Ensino Superior. Com o reajuste dos ritmos de vida e a implementação do ensino à distância, muitos foram os estudantes que deixaram de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, derivado da falta de condições e de acesso a materiais necessários para o acompanhamento dos seus estudos. 

Continuamos a assistir a uma grande insuficiência no financiamento público para o Ensino Superior e para a Acção Social Escolar, e que se reverte com profundo impacto na vida dos estudantes. Só este ano de 2021 as bolsas de estudo de Acção Social Escolar alcançaram um novo máximo em termos de requerimentos, evidenciando assim a dura realidade em que muitos estudantes se encontram. 

Com os impactos da epidemia no plano económico e social e o perpetuar das políticas de direita, muitos mais são os estudantes que vêem agora a sua frequência no Ensino Superior ser colocada em causa. A natureza das propinas está cada vez mais evidente. Num contexto de grandes dificuldades para as famílias onde o corte e a perda de rendimentos são regra e não execepção, numa situação tão excepcional como a que vivemos, fica comprovado que a opção por se manterem as propinas serve apenas o propósito de estabelecer o Ensino Superior como um espaço elitista, em que só frequenta quem pode pagar. 

A actual situação confirma a exigência da luta organizada dos estudantes do Ensino Superior. Como se tem verificado há disponibilidade para a luta e exemplo disso são as acções realizadas tanto este semestre como também no semestre passado. A Direcção Central do Ensino Superior (DCES) da JCP salienta que são cada vez mais os estudantes que reivindicam o fim das propinas, taxas e emolumentos, caracterizando-as como uma barreira económica que pretende elitizar o acesso e frequência do Ensino Superior.

A DCES da JCP apela a que os estudantes se organizem para grande jornada de luta que se avizinha para o próximo dia 28 de Abril e reitera que estará ao lado da luta dos estudantes contra a propina e por um Ensino Público, Gratuito, Democrático, e de Qualidade. 

A DCES da JCP apela, neste sentido, a que todos os estudantes se organizem e unam em torno da defesa dos seus direitos e aspirações. Está nas mãos dos estudantes a luta por um futuro melhor, um futuro que somente a luta organizada e consequente poderá alcançar. Os tempos que enfrentamos são de grandes perigos, mas a vontade transformadora da juventude revela ainda mais potencialidades. Que dia 28 de Abril seja o dia em que os estudantes saem à rua e em uníssono façam valer os seus direitos!