De manhã o dia foi dedicado à educação. Primeiro com uma visita à Escola Secundária Frei Heitor Pinto, onde foi possível conhecer alguns dos problemas que afectam aquela escola (e muitas outras escolas no país): falta apoio psicológico e orientação escolar, falta pessoal não docente, são necessárias obras profundas nalgumas instalações (bem como construção de algumas infra-estruturas), existem barreiras arquitectónicas para deficientes motores no acesso à biblioteca da escola.

Na Escola Profissional de Artes da Beira Interior foi possível contactar com alguns estudantes sobre a Revisão Curricular do Ensino Profissional (com a perspectiva do aumento das propinas se ela andar para a frente) e saudar a jornada de luta que ali teve lugar no passado dia 21 de Abril.

Na Universidade da Beira Interior, onde se almoçou, foi possível ver-se a injustiça das refeições na Cantina do Pólo do Ernesto Cruz não terem preços sociais. Isto ao mesmo tempo que se vai tornando cada vez mais dispendioso tirar um curso superior com a existência e agravamento das propinas, com o processo de Bolonha, cujo objectivo é fazer com que seja cada estudante e a sua família a pagar todos os custos da sua formação, com as diversas taxas e emolumentos existentes.

De tarde contactou-se com os trabalhadores da Delphi, em Castelo Branco, onde foi possível denunciar as demagogias eleitoralistas do PS contrastando com o chumbo do projecto-lei apresentado pelo PCP de aumento do salário mínimo nacional para 400€, com o aumento do IVA, no chamado “combate ao défice” que mais não é do que um pretexto para tirar mais a quem já pouco tem.

Sobre estes assuntos resultarão iniciativas por parte do PCP na Assembleia da República, tendo em vista poder dar resposta a estes problemas que afligem particularmente os jovens.

Nota de imprensa da Organização Regional de Castelo Branco da JCP