AGIT | 75 ANOS VITÓRIA ANTI-FASCISMO

75º Aniversário da Vitória sobre o Nazi-fascismo


Em nome da paz e da verdade

Na passagem do dia 8 para 9 de Maio, de 1945, dá-se a rendição incondicional da Alemanha Nazi, iniciando-se assim o ponto final num dos episódios mais negros da História da Humanidade, a Segunda Guerra Mundial. 

Durante três dos seis anos do conflito, a URSS enfrentou, sozinha na única frente existente na Europa, as hordas nazi-fascistas dando um contributo ímpar para a sua derrota, com as decisivas vitórias na Frente de Leste, abrindo caminho para a derrota final do imperialismo alemão e dos horrores que este perpetrou. 

Não nos podemos deixar de afirmar bem alto, mesmo que o capital assim não o queira, que foi o Povo Soviético, o Exército Vermelho e o seu Partido Comunista, profundamente ligados à construção de uma sociedade nova, que foram responsáveis por 90% das baixas alemãs,  que, à custa de enormes sacrifícios e de mais de 20 milhões de mortos, suportaram o esforço fundamental da guerra dando o contributo determinante para a vitória final,   bem como pela libertação da grande maioria dos campos de trabalho escravo e de concentração espalhados pela Europa. 

Sim, querem menorizar o papel da URSS como principal obreira da derrota do nazi-fascismo, sobrevalorizando o contributo das potências capitalistas, omitindo que estas não só ignoraram os apelos de ajuda da Espanha Republicana, ficaram impávidas perante as agressões fascistas na Checoslováquia, Áustria e Etiópia, como também recusaram por mais de cinco anos um acordo diplomático com a URSS para isolar a Alemanha nazi e evitar o desencadear de uma guerra. O fascismo não  foi um acaso no desenvolvimento histórico. Foi a resposta violenta do capitalismo, na sua fase imperialista, às contradições que não consegue superar e que estavam expostas de forma crua na Europa do pós Primeira Guerra. 

Perante a crise sentida nos países capitalistas e os avanços, realizações e conquistas que simultaneamente se verificavam na URSS, o grande capital e os governos ao seu serviço procederam a uma ofensiva sem precedentes, intensificando a exploração, ilegalizando cerca de metade dos partidos comunistas à data existentes, bem como boa parte do movimento sindical revolucionário. 

na historiografia oficial procuram esconder que a classe dominante se entrincheirou em movimentos e partidos com as concepções e programas mais reaccionários, procurando garantir dessa forma a manutenção da exploração e sua sobrevivência enquanto classe. Prova disso é a  lista de nomes de empresas que financiaram e beneficiaram do trabalho escravo de milhões de pessoas. 

Têm medo que as novas gerações percebam que é possível um mundo sem exploradores nem explorados, e uma sociedade capaz da mobilização colectiva contra as maiores barbaridades, em contraponto aliás com o exemplo de individualismo, de rapina e exploração dos povos que todos dias nos dá o imperialismo norte-americano . 

Integrada no trabalho da Federação Mundial da Juventude Democrática, a JCP reafirma, junto com centenas de organizações comunistas e progressistas, o legado que nos foi deixado por milhões de homens, mulheres e jovens na luta contra o fascismo, contra o imperialismo, por um mundo de paz, pela soberania, auto-determinação e cooperação entre povos.

Anti-imperialismo e solidariedade internacionalista

A obsolescência programada, por definição, é a decisão do produtor de propositadamente desenvolver, fabricar, distribuir e vender um produto para consumo de forma que se torne obsoleto ou não-funcional, num curto espaço de tempo, especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do produto, e assim manter e aumentar as suas taxas de lucro.