Encontro Nacional da Juventude Trabalhadora

             Pelo trabalho estável e com direitos:               Mais organização, Mais Luta!

19 Janeiro 2019 – 10:00 Clube Ferroviário

No dia 19 de Janeiro, a JCP organiza o Encontro Nacional Da Juventude Trabalhadora, no Clube Ferroviário, em Lisboa. Muitos serão os temas debatidos neste dia. Desde os baixos salários, ao trabalho sem contrato, aos contratos a prazo, à repressão e pressão nos locais de trabalho, à precariedade que a juventude atravessa, entre outros temas. Trataremos neste Encontro de ouvir, discutir ideias e linhas de acção que estimulem a luta pela melhoria das condições de vida e de trabalho da juventude.

Encontro que já está a ser discutido um pouco por toda a parte, através do
documento de apoio que está a ser entregue aos jovens trabalhadores, onde nos tem sido dada a conhecer a realidade nos locais de trabalho, as perspectivas de organização, recrutamento e de luta. No contexto que os jovens trabalhadores atravessam, marcado pela precariedade e baixos salários, é de especial importância que haja momentos como este em que os jovens encontram noutros jovens, de todos os lados do país, situações idênticas às suas nos locais de trabalho, discutam e vejam a melhor forma, através da organização e  da luta, de conquistarem direitos nos seus  locais de trabalho.

Num contexto em que aos jovens é cada vez mais difícil terem este tipo de discussão, onde é reprimida a sua filiação e participação no seu sindicato de classe, onde a ofensiva ideológica é cada vez maior, este Encontro assume especial importância para ouvir, esclarecer e mobilizar mais jovens deste país para que estes vejam na JCP e no PCP a alternativa necessária de que o país precisa.

Aos jovens deste país afirmamos que é possível e urgente um rumo diferente, onde não haja precariedade, onde o trabalho seja valorizado com salários dignos, onde os trabalhadores se possam organizar sem repressão por parte do patronato, onde haja horários que nos deixem desfrutar do nosso tempo livre, onde possamos começar uma vida e constituir família.

Apelamos a todos os jovens que querem uma vida melhor no seu país, com condições, tempo para viver e realizar-se pessoalmente que apareçam neste Encontro para que sejam ouvidos, para que tragam as suas realidades e para que conheçam as propostas e alternativas que a JCP e o PCP colocam ao nosso país.

Documento de apoio à discussão

Clube Ferroviário, Lisboa

JCP solidária com a luta dos trabalhadores da PT/MEO

Os trabalhadores da Manpower ao serviço da PT/Meo nos call center e backoffice do Porto, Santo Tirso, Coimbra e Castelo Branco estiveram hoje em greve exigindo a integração nos quadros da PT/Meo, condições de trabalho dignas e o aumento geral dos salários, incluindo o aumento imediato do salário mínimo na empresa para os 600€.
Esta greve vem no seguimento de um processo de luta que tem vindo a crescer desde Novembro de 2016 e que é um exemplo de que, com coragem, determinação e em unidade, é possível resistir e dizer não à precariedade.
A JCP e o PCP estiveram presentes na concentração realizada hoje à porta do Edifício da PT Tenente Valadim no Porto, manifestando a sua solidariedade de sempre para com a luta dos jovens trabalhadores e a sua disponibilidade para apoiar o seu desenvolvimento.

Congresso da CGTP e a Luta da Juventude

Nos dias 26 e 27 de Fevereiro no Complexo Desportivo Cidade de Almada, realizou-se o XIII Congresso da CGTP-IN.

Momento alto da central sindical que reuniu mais de 700 delegados de todo o país e de vários sectores de actividade.

No Congresso, fez-se o balanço do mandato e dos impactos da política de direita na vida dos trabalhadores e as suas consequências, como a emigração forçada de milhares de trabalhadores, o desemprego, o aumento dos vínculos precários e o alastramento dos baixos salários nos vários sectores de actividade.

Desafios impostos aos sindicatos de classe da CGTP-IN, desafios que contaram sempre com a resistência e dos trabalhadores, com aqueles que não baixaram os braços e intensificaram a luta por melhores condições de trabalho e de vida.

Luta que durante o mandato contou com 3 greves gerais e milhares de acções à porta dos locais de trabalho, com greves sectorias e manifestações convergentes.

Luta esta que durante o mandato de 4 anos foi reforçada com a sindicalização de cerca de 16 mil jovens, dando esperança que o caminho que se segue é de muita luta e confiança que a vitória é nossa, dos trabalhadores!