Saudamos a luta dos estudantes da FCSH-UNL

Saudação à luta dos estudantes da FCSH-UNL

A Direcção da Organização do Ensino Superior de Lisboa da JCP saúda a concentração dos Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, dinamizada pela Direcção da AEFCSH, realizada no dia 14 de Abril, pela defesa de um ensino presencial com condições dignas e seguras.

O ensino à distância e a sua prorrogação por várias instituições de Ensino Superior seja pelas implicações a nível da aprendizagem, nos impactos na saúde mental ou no aprofundamento das diferenças socioeconómicas entre estudantes, demonstra que esta não é a solução aos problemas dos estudantes. A JCP reitera a sua posição na defesa de um Ensino Presencial que assegure as condições de higiene e segurança necessárias salvaguardando, assim, o acesso à educação como pleno direito. Isto só será possível acompanhada por um aumento do financiamento público das IES de modo a ser possível às mesmas assegurar essas condições, quer através da contratação de mais funcionários e professores, a testagem dos elementos da comunidade educativa ou o aumento da oferta dos transportes públicos. 

A DOESL chama a atenção para os problemas que os estudantes do Ensino Superior enfrentam, desde a falta de acção social escolar e o pagamento das propinas que num contexto em que se sentem os fortes impactos económicos e sociais nos estudantes e as suas famílias derivado da situação epidémica e da permanência dos impactos da política de direita, em que muitas famílias perderam ou estão em vias de perder rendimentos e mesmo o emprego.

 A JCP reitera que está e estrá sempre ao lado da luta e das justas aspirações dos estudantes por um Ensino Superior Público, Democrático, Gratuito e de Qualidade. A DOESL da JCP apela à intensificação da luta, à organização da juventude e que não se deixe que nenhum estudante seja prejudicado ou fique para trás.

Saudamos a luta dos estudantes de Coimbra

Saudação à luta dos estudantes do Ensino Superior em Coimbra

A Direcção Central do Ensino Superior da Juventude Comunista Portuguesa saúda a luta dos estudantes de Coimbra dinamizada pela Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra à qual se juntaram vária Repúblicas em defesa de um Ensino Superior público, gratuito, democrático e de qualidade.

A concentração realizada em frente do edifício da AAC, em Coimbra, no dia 24 de Março para além de assinalar o Dia Nacional do Estudante, uma data emblemática da luta estudantil em defesa do Ensino a que temos direito, sinaliza também o descontentamento dos estudantes perante a actual situação do Ensino Superior e do país. Uma realidade que está marcada pelos impactos económicos e sociais decorrentes da epidemia da Covid-19, que tem condicionado a vida de muitos estudantes e muitas famílias, mas que está também marcada por problemas estruturais neste grau de Ensino, protagonizados pela política de direita.

Esta acção de enorme coragem demonstrou que os estudantes não aceitam a existência de propinas no Ensino Superior e estão dispostos a continuar com a luta até ver o fim de todas as barreiras económicas que obriga a que milhares de estudantes abandonem o Ensino. A JCP reitera que o futuro do Ensino Superior terá que passar pelo que o PCP propõe: pelo fim, no imediato, de todas as barreiras socioeconómicas, como as propinas em todos os ciclos, pelo reforço e melhoria da Acção Social Escolar, como a melhoria do regulamento de atribuição de bolsas, bem como um aumento do seu valor e pelo reforço de verbas para a construção e reabilitação de residências na Rede Pública de Alojamento Estudantil. A sua valorização passa também, como exprimiram os estudantes, pelo reforço imediato do financiamento para o Ensino Superior, assegurando o seu carácter público, democrático e gratuito. 

A JCP apela à intensificação da luta organizada dos estudantes em torno das suas justas aspirações, pela resolução dos problemas concretos das suas faculdades e reitera que estará sempre a seu lado por Ensino Superior público, democrático, gratuito e de qualidade.

 Assim como os estudantes nesta acção os afirmaram: a luta continua!

 

AGIT – Desporto Fev. 2021

A Atualidade do Desporto Português


O desporto é um dos setores que mais jovens mobiliza em Portugal. Contudo, é um dos que enfrenta mais problemas.

 

Em Portugal, as políticas de cortes dos governos PS, PSD e CDS abrangem vários sectores da sociedade e o desporto é foi excepção. O desporto tem sido caracterizado pela existência de uma rede de instalações precárias, e concentrada no litoral, pela falta de condições dos clubes e associações, a qual incentiva a procura de investimento privado e aliada às crescentes dificuldades do associativismo desportivo, e pela sua mercantilização.  Além disso, a falta de incentivo à actividade física e prática desportiva decorre não só da falta de motivação perante a prática desportiva, em virtude da mercantilização do desporto e que acelerou a hierarquização gradual dos imperativos do rendimento sobre os imperativos da participação, mas também nas dificuldades de conciliação dos horários das aulas (caso dos estudantes e dos alunos) e o horário de trabalho com a prática desportiva.

 

A crise epidémica veio trazer novos problemas e agravar os já existentes, desde as dificuldades económicas dos clubes para poderem inscrever atletas, pagar seguros, exames médicos e inscrições, até à prática desportiva fora de um contexto federado e enquanto meio de valorização humana e factor de desenvolvimento da personalidade e democratização da vida social.

O desporto escolar é outro sector do desporto que enfrenta problemas dos mais variados. A falta da variedade de modalidades aliada à falta de equipamentos nas escolas leva à obsolescência  do desporto escolar quando este deveria o espaço ideal para o desenvolvimento da vertente educativa e formativa do desporto.

 

Esta posição defende que a escola (e a educação física) têm que ter um forte papel de destaque, o que exige a sua valorização (material, financeira e humana). Contudo, a desvalorização da educação física e da educação, seja no plano orçamental, seja no plano legislativo (caso da Lei Quadro do Sistema Desportivo da Madeira), tem vindo a criar fortes entraves e prejudicar o papel integrador e pedagógico do desporto

 

Assim, uma boa política desportiva não é a que ganha títulos mas sim a que incentiva e oferece boas condições para a prática desportiva.