Têm sido recorrentes as medidas, por parte dos Governos PS, PSD e CDS, para destruir o ensino público, gratuito e democrático. São também estes Governos que nos últimos anos têm aprofundado um sistema de avaliação pontual, que afasta milhares de estudantes do ensino superior.
Com a desculpa de que os Exames Nacionais servem para avaliar de igual forma todos os estudante, temos assistido à implementação de exames que avaliam 3 anos de escolaridade em duas horas, desprezando assim uma avaliação justa e contínua, que valorize a formação integral do indivíduo, o conhecimento adquirido, a criatividade, o empenho e a evolução.
Hoje, vivemos um dos maiores ataques à escola pública desde o 25 de Abril. O investimento na educação é cada vez menos e as consequências estão à vista: escolas sem condições físicas e materiais, estudantes que não têm possibilidades de comprar manuais escolares, turmas com mais de 30 alunos, falta de professores e funcionários. Estes são alguns dos exemplos do estado a que chegou o ensino público, fruto das políticas de direita, e que comprova também que nunca será possível avaliar todos os estudantes da mesma forma, pois o ensino de qualidade não está ao acesso de todos.
Desta forma conclui-se que não só os Exames Nacionais, mas também a falta de financiamento da Escola Pública vem acentuar a desigualdade existente no ensino, tornando-o deste modo um ensino elitista.
A Juventude Comunista Portuguesa afirma que é nas ruas, com a luta que defendemos a escola pública, gratuita e de qualidade e o direito a uma avaliação justa e contínua, que valorize e avalie todo o percurso escolar, e a real aprendizagem dos estudantes!
O Secretariado da Coordenadora Nacional do Ensino Secundário da JCP
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