Intervir no dia a dia, na escola, no grupo de amigos, levando as nossas ideias, as ideias da JCP, aos jovens estudantes. Ideias que lutam pelo que é dos jovens por direito, a Educação. Educação que hoje não passa de mais uma forma de o capitalismo imperar sobre o povo, privando-o do conhecimento, da informação, da formação que levaria “o aluno” a tornar-se um cidadão interventivo na sociedade, defendendo os seus direitos e a lutar para mudar, A Educação, O Mundo.

No ensino secundário e básico o movimento estudantil, adquire uma elevada importância na formação e consciencialização de milhares de jovens, ao intervir directamente no meio escolar. A participação dos comunistas nas Associações de Estudantes é, e deve ser uma prioridade na nossa actividade, concorrendo em listas unitárias, que não sejam apenas constituídas por militantes da JCP, que possam defender os direitos e justas aspirações dos estudantes, não deixando de lado todas as outras actividades culturais, desportivas, lúdicas, de convívio, entre outras, com a preocupação de envolver todos os alunos na vida da associação.

O papel do comunista nas associações de estudantes é indispensável para a sua democratização, constituindo também uma poderosa ferramenta nas lutas. Mesmo quando os comunistas n integram a associação, devem contacta-las e garantir que estas defendem os direitos dos estudantes e os dinamizam para a luta, com consciência e afirmação nas ruas, perante o país. Por vezes o movimento estudantil não cumpre com o seu dever de apoiar a luta dos estudantes e aí os militantes da JCP têm que participar activamente na criação de grupos informais de luta unitários, juntando um grupo de estudantes, com aspirações justas para a educação no nosso país.

Mas o trabalho das associações de estudantes tem sofrido sérios atentados e repressões por parte do governo e dos Concelho Executivos, limitando a participação estudantil no movimento associativo. Os concelhos executivos a tomarem medidas ditatoriais, com a clara orientação do governo, para com o estudantes, por vezes não deixando a criação de associação, retirando a sala de trabalho da associação, repreendendo estudantes que se opõe a tais medidas, entre outras. Exercendo poder que não tem sobre as associações de estudantes. Já o governo aprova leis sem ouvir os estudantes, principais visados destas, sendo cada vez mais passada a imagem de que as associações são comissões de festas, ocultando o direito que estas têm de defender os estudantes.

Outro grande ataque do governo contra os alunos é a diminuição da sua participação nos órgãos de gestão das escolas – Assembleia de Escola e Concelho pedagógico – pondo os estudantes de parte na gestão de uma coisa que é deles – A Escola. Por lei devem constar na assembleia dois representantes dos alunos, um do ensino regular e outro do ensino recorrente, o que é um número reduzido face ao número de estudantes das escolas.

A luta pelo que é nosso por direito é travada todos os dias, com o objectivo de levar as ideias da JCP para a educação á juventude para que com ela, se parta para a luta cientes de que esta é o caminho. A Juventude Comunista Portuguesa sendo “uma força viva no seio dos estudantes”, na vanguarda da luta dos jovens, olha para o futuro com a certeza de que virá o dia em que o sonho, a bandeira, subiram mais alto, na revolução de cada um e de todos!