nota de imprensa
Participação da JCP na Brigada de solidariedade à Palestina promovida pelo CMP e FMJD
26-Set-2011
A Juventude Comunista Portuguesa integrou uma missão de solidariedade com o povo palestiniano, entre os dias 18 e 22 de Setembro, promovida pelo Conselho Mundial para a Paz e pela Federação Mundial da Juventude Democrática.

Esta missão de solidariedade, composta por 18 pessoas de 14 diversas organizações e de 3 continentes diferentes, desenrolou-se num momento histórico e crucial para a luta do povo palestiniano contra a criminosa ocupação israelita, coincidindo com o início da discussão, nas Nações Unidas, do reconhecimento do Estado da Palestina como seu membro de pleno direito.

Durante os dias da missão houve oportunidade para reunir com o Partido Palestiniano do Povo, a Frente Popular de Libertação da Palestina, a Frente Democrática de Libertação da Palestina, a Fatah, assim como com as suas organizações de juventude, e também para expressar solidariedade e compromisso com a causa palestiniana a representantes da Organização para a Libertação da Palestina, o Conselho Legislativo da Palestina e a Autoridade Nacional Palestiniana.


Destas reuniões mas também do contacto no terreno com o povo palestiniano e as diferentes expressões da ocupação israelita, como os ilegais colunatos e muros (que dividem e ocupam o território palestiniano), ou pelos testemunhos do aumento da repressão e da agressividade por parte de Israel à medida que se aproxima a discussão nas Nações Unidas – traduzidos, por exemplo, no ataque sistemático a residências palestinianas, ao assassinato do povo palestiniano, ao incendiar massivo de oliveiras (recurso essencial para a economia de muitas famílias), ou mesmo a libertação de presos israelitas de modo a criar espaço para a prisão dos palestinianos que o Governo israelita prevêem vir a manifestar-se, permitem reforçar a ideia de que só através da luta organizada e de heróica resistência será possível para o povo da Palestina combater o opressor, e só com reforçada e coordenada solidariedade internacional será possível derrubar a ilegal e brutal ocupação israelita que os Estados Unidos da América e muitos países da União Europeia insistem em apoiar.

Foi também possível reunir com o Partido Comunista de Israel e os seus membros eleitos no Parlamento, com a Juventude Comunista Israelita e outros movimentos sociais pela paz, que corajosamente combatem as medidas de austeridade e repressão do governo israelita, pela unidade de Árabes e Judeus na luta por direitos sociais e pelo fim da política de agressão de Israel.



Os militantes da Juventude Comunista Portuguesa presentes nesta actividade foram detidos 3 horas pelas forças de segurança israelita, no Aeroporto de Israel, à chegada a Tel Aviv, por nenhuma razão além de irem participar numa acção de paz, e até mesmo na partida de Israel foram submetidos a mais de hora e meia de interrogatórios e revistas, o que demonstra claramente o profundo carácter anti-democrático e injusto do Governo Israelita, que vive mal com a solidariedade internacional que denuncia os seus crimes.

A JCP reafirma o seu total compromisso e solidariedade com a luta do povo palestiniano pelo fim da ocupação israelita, indissociável da exigência do cumprimento por Israel, por todos os Estados membros da ONU, e pelas organizações internacionais, das Resoluções da ONU que reconhecem os direitos nacionais do povo palestiniano, nomeadamente o direito ao estabelecimento do Estado da Palestina, soberano e independente, nas fronteiras anteriores a 1967, com Capital em Jerusalém Leste; o fim e desmantelamento de todos os colonatos e do muro de separação; a libertação imediata de todos os presos políticos palestinianos: e o direito ao regresso de todos os refugiados palestinianos à sua pátria e a compensação do povo palestiniano por mais de seis décadas de ocupação.

Uma reivindicação da mais elementar justiça à qual terá necessariamente de ser associada uma responsabilização e condenação do Estado israelita pelos sucessivos crimes que há décadas comete contra o povo da Palestina, assim como do Governo português que, simplesmente por hesitar sobre a sua posição, demonstra que, cá como nas relações internacionais, está submisso aos interesses dos senhores das grandes fortunas e impérios, independentemente das suas implicações para os povos.

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