JOVENS TRABALHADORES DO SECTOR DO COMÉRCIO O Governo quer trabalhadores do séc. XXI com direitos do séc. XIX
16-Dez-2004
O governo PSD/PP procura fazer com que penses que o emprego não é um direito, mas sim um privilégio que só está ao alcance dos “melhores”. Tenta convencer-te de que os direitos e conquistas sociais, como a segurança no emprego, o direito a um salário e a um horário dignos, a uma carreira profissional, à contratação colectiva e o direito à greve são “coisas do passado”. O novo código do trabalho (CT) apresenta medidas bastante gravosas em especial para os jovens.

- Diminuição do tempo de trabalho nocturno pago
O trabalho nocturno é pago com um acréscimo de 25%. Com o novo CT, o trabalho nocturno começa a contar a partir das 22 horas e não das 20 horas como acontecia no antigo pacote laboral. Para o governo o Sol só
se põe às 22 horas…

- Podes trabalhar toda a vida, sempre com a instabilidade dos contratos a prazo!
O Governo procura transformar a precariedade em regra: os trabalhadores podem estar até 6 anos com contratos a prazo, podendo após este período de tempo ficar desempregados. Jovens à procura do primeiro emprego podem ficar até 7 anos e meio a contractos a prazo. Onde está a estabilidade????

- O trabalhador é visto como um objecto e é “pau para toda a obra”
O CT prevê o alargamento da mobilidade funcional e geográfica, ou seja podes ir trabalhar para outro lugar ou desempenhar outra função, se isso for considerado bom para a empresa.

O sector do comércio encontra-se num período de grande expansão. Esta expansão tem sido conseguida em grande parte através da exploração dos seus trabalhadores, sobretudo dos jovens.

Os trabalhadores deste sector são alvo de:

- Baixos salários
O salário médio situa-se pouco acima do salário mínimo nacional, sendo obtido à custa de vários subsídios e suplementos não deduzidos.

- Falta de pagamento de horas extraordinárias
(incluindo fins-de-semana) Não pagamento do acréscimo de trabalho nocturno a partir das 22h

- Vínculos laborais precários
Grande parte dos trabalhadores tem contratos a prazo.

- Grande rotatividade
Frequentemente ocorre a troca de empresa dentro do mesmo grupo, evitando os contratos efectivos.

- Falta de direito a pausas
Os trabalhadores são impedidos de fazer pausas para alimentação e idas ao WC.

A JCP EXIGE:
- O aumento dos salários
- O pagamento justo das horas extraordinárias e nocturnas
- O fim dos contratos precários e o direito a um vinculo laboral efectivo
- O direito a pausas durante o horário de trabalho

OS DIREITOS DEFENDEM-SE EXERCENDO-OS!
PARA CONHECERES OS TEUS DIREITOS ENQUANTO JOVEM TRABALHADOR
SINDICALIZA-TE !


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