O desemprego é um dos maiores problemas que a juventude portuguesa enfrenta hoje, são mais de 320 mil jovens desempregados. Mas este número aumenta ainda mais se tivermos em conta os milhares de jovens que estãoa procura do primeiro emprego e os mais milhares de jovens que não estãoinscritos nos centros de emprego.

Diariamente saem do nosso país centenas de jovens que cá não têm trabalho e que são obrigados a ir trabalhar para o estrangeiro, sendo que este Governo fomenta e promove que os jovens tenham de sair do país e ir procurar trabalho, direito que lhes é negado diariamente. O direito ao trabalho está consagrado na Constituição da República Portuguesa, mas este rumo de destruição do sector produtivo tem levado Portugal a um atraso civilizacional.

Este Governo quer destruir o que resta dos direitos da juventude, quer levar Portugal à miséria, mas este objectivo não será cumprido, pois a juventude organiza-se e luta. As marchas contra o desemprego realizadas pela Interjovem foram um sinal claro de que os jovens trabalhadores sabem quem os representa e quem os defende, sabem que sindicalizados na CGTP-IN e unidos, resistirão a esta brutal ofensiva de tentativa de retirada de direitos e agravamento das condições de trabalho e exploração.  Esta vontade, combatividade e alegria, serão fundamentais para a preparação e mobilização para a grande manifestação nacional, convocada pela CGTP,  dia 11 deFevereiro, enchendo o  Terreiro do Paço e transformando-o no terreiro da luta do povo!

A Juventude Comunista Portuguesa está solidária e saúda aslutas dos jovens trabalhadores contra o desemprego e por uma vida digna, pelotrabalho com direitos.

A juventude portuguesa sabe que pode e contará sempre com aJCP ao seu lado nas empresas e locais de trabalho para derrotarmos estas políticascriminosas deste Governo PSD-CDS\PP.