Secundário regressa aos protestos
05-Dez-2006
Milhares de estudantes do ensino secundário voltaram a protestar em todo o País, na quarta-feira da semana passada.

Os motivos da contestação mantêm-se: a falta de condições materiais e humanas nas escolas, as aulas de substituição, a realização de exames nacionais no 6.º, 9.º, 11.º e 12.º anos, a privatização de bares e cantinas, a existência de numerus clausus no acesso ao ensino superior, a não aplicação da educação sexual e os cortes orçamentais para o ensino. Cerca de mil estudantes do Porto manifestaram-se na baixa da cidade, depois de terem encerrado as escolas Aurélia de Sousa, Filipa de Vilhena, Carolina Michaelis e Cerco. Em Setúbal, cerca de 600 alunos das escolas Sebastião da Gama, Dom Manuel Martins, D. João II e da Luísa Todi concentraram-se em frente ao Governo Civil. No concelho de Oeiras, registaram-se concentrações de 400 alunos junto à Escola Camilo Castelo Branco, em Carnaxide, cerca de 100 em Linda-a-Velha e 50 em Miraflores. Em Montemor-o-Velho, estiveram concentrados 250 jovens nos Paços do Concelho, enquanto na Lousã o número de manifestantes ultrapassou a centena. Em Queluz, 200 jovens protestaram em frente à escola Alberto Neto. A sede do Ministério da Educação, em Lisboa, foi também local de concentração de estudantes.

in Avante! nº 1722, 30 de Novembro.2006

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