e ofício traz para os dias de hoje lamentáveis práticas do regime derrubado no dia 25 de Abril de 1974, tem um carácter anti-democrático, no sentido em que obriga funcionários a apresentar queixa às autoridades, (mesmo que estes não considerem correcto fazê-lo) relativamente aos estudantes que contestem as medidas do governo.

PCP considera que estas medidas têm como objectivo oprimir e limitar a luta dos estudantes e identificar (através da entrega de nomes à DREL) os estudantes e respectivas associações que organizam a luta contra estas politicas deste Governo.

No quadro desta ofensiva, o Grupo Parlamentar do PCP entregou um requerimento na Assembleia da República. Queremos perceber se o governo tem conhecimento destas medidas, se as subscreve e também, até que ponto é que os agentes educativos terão que testemunhar contra a luta dos estudantes.

Estamos contra estas orientações, que abrem portas à perseguição de todos aqueles que lutam pelos seus direitos.

A Organização do Ensino Secundário da JCP, está solidária com a luta dos estudantes no passado dia 16 e com os vários protestos que decorreram no dia de hoje. Os estudantes não se deixam intimidar com este oficio e continuam a lutar na defesa de educação publica, gratuita e de qualidade para todos.

O Secretariado da Coordenadora Nacional do Ensino Secundário da JCP