Nota de Imprensa
GOVERNO RETIRA BOLSA A 11000 ESTUDANTES e diminui a mais 12 mil!
13-Mai-2011
Os estudantes do Ensino Superior deparam-se com uma situação de graves ataques, com as políticas deste Governo PS, que são de seguimento e aprofundamento das políticas dos anteriores Governos PS e PSD (com ou sem CDS).
A realidade do Ensino Superior implica custos cada vez maiores para os estudantes, levando a que cada vez mais tenham que trabalhar ao mesmo tempo que estudam ,ou mesmo deixar de estudar.  A Acção Social Escolar (ASE) é uma das questões que este ano lectivo mais se falou, pelo ataque aprofundado que sofreu, com os graves atrasos na atribuição de bolsas, os cortes que as mesmas tiveram para milhares de estudantes e a não atribuição de qualquer bolsa de estudo a muitos outros. O próprio Ministério da Ciência e do Ensino Superior, refere que  11 mil estudantes deixaram de ter bolsa e 12 mil estudantes  viram a sua redução. Para além deste panorama negro, surgiram também aumentos dos preços das residências  e do prato social.
A linha política tem sido claramente a de afastar cada vez mais estudantes do Ensino Superior, permitindo a sua frequência apenas àqueles que tiverem dinheiro. Para além da ASE, a questão das propinas, da sua existência e brutal aumento, é outro atentado ao direito que todos temos a uma  formação superior. Se as mais de 2000 mil empresas de Portugal que estão isentas de impostos, o pagassem, certamente haveria dinheiro para pagar as propinas de todos os estudantes. A falta de financiamento das instituições, que viram mais cortes este ano lectivo, só ajuda à degradação das condições materiais e humanas e consequentemente da qualidade do ensino. Em quantos cursos os estudantes têm elevadíssimos gastos em materiais?Em quantas instituições faltam professores e funcionários para darem resposta aos serviços?
As medidas que o FMI está a impor ao país, com o apoio do PS, PSD e CDS, vão significar propinas mais elevadas, cortes na acção social, mais privatização de serviços nas escolas, sendo que as condições sociais das famílias também se agravarão com mais desemprego, mais impostos e encerramento de serviços. A intervenção do FMI não era, nem é inevitável, com mais produção nacional e com a renegociação da dívida, investindo mais no ensino superior, alavanca do desenvolvimento do nosso país.
Reafirmamos que para o Ensino Superior há uma alternativa!Uma alternativa que encare a Educação como um direito e uma prioridade, com a clara possibilidade de um maior e melhor investimento. Procuram dizer-nos que o problema é  não haver dinheiro para tal, mas esquecem de mostrar que, por exemplo, os grandes grupos económicos continua m a ter lucros brutais e a ficar impunes às medidas de austeridade (p. exp. o BPI, o BCP, o BES e o Santander tiveram no ano de 2010, 1433 Milhões de euros de lucro!). A Juventude CDU vem afirmar que  esta alternativa existe, e apresenta como medidas urgentes para o Ensino Superior:
. Redução dos custos de frequência do Ensino Superior com a revogação da Lei de Financiamento e o fim das propinas.
. Aumento do número e do valor das bolsas e alargamento da oferta e redução de preço dos apoios indirectos (cantinas, residências, etc).
. Saída das empresas da gestão das instituições, revogação do Regime jurídico das Instituiçoes do Ensino Superior e saída de Portugal do Processo de Bolonha.
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