nota de imprensa
Saudamos os milhares de estudantes que hoje saíram à rua por todo o país
22-Nov-2011
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Num quadro em que se aprofunda o ataque aos direitos do povo português, em particular à juventude, fruto das medidas do pacto de agressão assinado pelo Governo PSD e CDS/PP, com o PS e da troika FMI, BCE e UE, os estudantes do ensino básico e secundário demonstraram hoje que resistem e estão disponíveis para continuar a lutar contra estas politicas.
“O passe escolar não é para cortar!”, “não não não aos cortes na educação!” foram as palavras de ordem mais ouvidas hoje, em dezenas de locais de todo o país, em que os estudantes saíram à rua.
As justas reivindicações dos estudantes surgem dos problemas que sentem cada vez mais nas escolas. A falta de condições materiais, a degradação das escolas que piora de dia para dia e que se irá agravar devido à decisão do governo de suspender as obras, a falta de funcionários que tem posto em causa o normal funcionamento das aulas, entre muitos outros problemas que temos vindo a identificar. Estes problemas são fruto de anos de desinvestimento na educação por parte do Estado. Opções politicas de sucessivos governos que sempre tiveram como objectivo a destruição da educação publica conquistada com o 25 de Abril.
 
Os cortes previstos para a educação no orçamento de estado a ser votado no próximo dia 30 de Novembro vem aprofundar a linha política de transformar a educação num negócio, asfixiar financeiramente as escolas que deixarão de ter dinheiro para garantir o mais básico do seu funcionamento como ter dinheiro para pagar as contas de electricidade, tendo levado já a decisões das direcções das escolas em poupar de todas as formas possíveis, mesmo que implique os estudantes passarem frio nas aulas. 
 
Com as medidas que estão a ser impostas de cortes nos salários, subsídios de férias e natal, aumentos nos transportes, da electricidade, do gás e dos bens essenciais, as famílias sentirão mais dificuldades financeiras e que trará ainda mais dificuldades aos estudantes para continuarem a estudar. Aprofundando ainda mais a situação dos estudantes e das famílias, acresce o constante aumento dos preços dentro das escolas e o anuncio de corte nos passes sociais, nomeadamente o 4_18.
 
A JCP está solidaria com a luta dos estudantes e reafirma o seu empenho no combate a estas medidas e na luta pela escola pública, gratuita, de qualidade e democrática para todos.

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