lutar por direitos no trabalho, construir o futuro!
Milhares de Jovens Trabalhadores manifestaram-se ontem contra as politicas do Governo PS
27-Mar-2010

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A JCP solidariza-se com os milhares de jovens trabalhadores, oriundos de todos os pontos do país, que ontem se manifestaram em Lisboa exigindo estabilidade social, emprego com direitos, aumentos reais dos salários, fim da precariedade, a revogação das normas mais gravosas do Código Laboral e da Legislação Laboral da Administração Pública, o fim da política de privatizações e destruição do aparelho produtivo e por um verdadeiro combate ao desemprego.

A jornada de luta que ontem ocorreu, assinalando o Dia Nacional da Juventude, foi um sinal inequívoco, dado pela juventude, do descontentamento pelo rumo político prosseguido pelo Governo PS no qual tem o apoio do PSD e CDS como demonstra a aprovação do Orçamento de Estado para 2010 e a concordância nas medidas consubstanciadas no Programa Estabilidade e Crescimento. Esta política ao serviço do capital e dos grandes grupos económicos é contrária às aspirações, legítimas, dos jovens e acentua as desigualdades e injustiças sociais já de si gritantes.

 

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O Código Laboral elaborado pelo PSD/CDS e agravado para pior pelo Governo PS, contém em si um gravíssimo ataque contra os trabalhadores e muito particularmente contra a juventude. A precariedade, afecta hoje cerca de 1. 400. 000 Trabalhadores na sua maioria jovens, existem cerca de 300. 000 jovens desempregados e a tendência é para o agravamento desta situação. O Orçamento de Estado para 2010, assim como o Pacto de Estabilidade e Crescimento – PEC – seguem na mesma linha de sacrifícios para os mesmos em benefício dos interesses dos grandes grupos económicos. A política de congelamento dos salários e de privatizações inseridas no PEC, num falacioso combate à crise, insere-se numa linha de acção à muito esperada pelo grande capital, instigada pela EU e pelo Governo PS ao seu serviço.

Os jovens deparam-se, hoje, com uma situação laboral e social insustentável. Os baixos salários, a precariedade, o desemprego, os ataques ao movimento sindical, as repressões e o clima de chantagem e pressão que grassa no seio da juventude não podem continuar. Esta política de direita tem de ser travada e derrotada pelos trabalhadores e pelos jovens.

A JCP entende que é necessária uma ruptura com esta política de direita, uma ruptura que incremente uma política de pleno emprego, que combata seriamente o desemprego e a precariedade, que introduza justiça social e não esteja ao serviço dos grandes grupos económicos. A JCP reitera a necessidade de dar continuidade à luta desenvolvida ontem, como forma de combater e alterar esta política de direita e derrotar uma a uma todas as gravosas políticas contra a juventude e os trabalhadores.

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