nota de imprensa
JCP solidária com a luta dos estudantes do ensino básico e secundário
21-Mar-2012

lutasec21mar.jpgOs estudantes do ensino Básico e Secundário também assinalaram hoje, nas escolas, o dia do estudante, 24 de Março. De variadíssimas formas e expressões de luta, em mais de 65 escolas de norte a sul do país, sentiu-se o descontentamento dos estudantes e o seu acordo com as razões que levaram várias associações de estudantes do país a convocar este dia de luta.

São cada vez mais os problemas que os estudantes enfrentam nas escolas e no seu dia-a-dia, que a organização do ensino secundário da JCP também tem vindo a denunciar: Escolas em condições miseráveis e obras suspensas; com falta de dinheiro para garantirem os materiais necessários ao seu normal funcionamento; com falta de funcionários; falta de professores que leva à existência de turmas com mais de 25, 30 alunos; bares, cantinas e reprografias privatizadas que praticam preços cada vez mais insuportáveis à maioria dos estudantes e em certos casos mais caros que no exterior da escola.

a escola, não têm dinheiro para suportar os aumentos dos passes escolares e a redução do apoio do passe 4_18, são razões que têm levado muitos a desistirem de estudar ou ter que trabalhar ao mesmo tempo que estudam para suportar as despesas.

A isto juntam-se medidas que vêm prejudicar ainda mais os estudantes na progressão dos estudos, como a obrigatoriedade de realização dos exames nacionais na 1ª fase, que aprofunda as desigualdades no acesso ao ensino superior e porá ainda mais estudantes de fora, ou as alterações ao estatuto do aluno que serão apresentadas hoje pelo governo, que, como indicam algumas das propostas já anunciadas, aprofundam a desresponsabilização do estado em relação à educação, aprofunda o seu carácter exclusivo e anti-democrático.

As razões pelas quais os estudantes se manifestaram são fruto das políticas desastrosas para a educação comandadas, nos últimos 36 anos, ora pelo PS, ora pelo PSD com ou sem o CDS. Com a luta dos estudantes antes e depois do 25 de Abril conquistou-se o direito ao ensino público, gratuito e universal, que garantiu às novas gerações pós 25 Abril o acesso à educação, à sua formação integral, acabando com o analfabetismo, obscurantismo, e o trabalho forçado para o qual eram atirados os filhos dos trabalhadores no fascismo.

Os estudantes de hoje defrontam-se com a mais avassaladora ofensiva aos seus direitos desde do 25 de Abril, a pretexto da crise e a comando da Troika estrangeira (FMI, BCE, UE) e troika nacional (PSD, CDS e PS), implementando na Educação as orientações do Pacto de Agressão que celebraram há cerca de um ano. Ofensiva que não tem outro objectivo se não privatizar a educação, empurrar os filhos dos trabalhadores para o mundo do trabalho como mão-de-obra mais barata, menos qualificada e por consequência mais facilmente explorável.

Hoje mais que nunca, as razões que têm mobilizado os estudantes exigem que a resposta se intensifique e a luta continue, para que os problemas dos estudantes alcancem resolução. A Juventude Comunista Portuguesa está solidária com a luta dos estudantes e afirma aos estudantes que continuará ao seu lado e poderão contar sempre com o empenho dos jovens comunistas na sua escola na luta pela EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA, DE QUALIDADE E DEMOCRÁTICA PARA TODOS!

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