Contra os ataques aos direitos e liberdades democráticos,
Solidariedade com os Colectivos de Jovens Comunistas
22-Nov-2011
A Juventude Comunista Portuguesa manifesta a sua solidariedade com os Colectivos de Jovens Comunistas do Estado Espanhol e os seus militantes injustamente acusados e envolvidos num tenebroso julgamento.

Consequência da crise sistémica do capitalismo que abala países como Portugal e Espanha, avança a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores, dos jovens e dos povos. Assiste-se a uma tentativa de retrocesso social sem precedentes, procurando liquidar conquistas históricas no plano laboral e social, em que patrões e Governos a eles subservientes, se alinham com União Europeia e FMI.

Mas os trabalhadores, a juventude e os povos resistem e engrossam a sua luta.


Assim, e como sempre ao longo da história, a resposta ao crescimento da luta, é o ataque aos direitos e liberdades democráticos, o aumento da repressão e intimidação de quem escolhe resistir. Para a manutenção do caminho de retrocessos, é essencial para o capitalismo que os trabalhadores não estejam conscientes, não se organizem, não se oponham, e por isso a repressão anda sempre de mãos dada com o ataque aos demais direitos.

É neste quadro que, sistematicamente ocorrem limitações à actividade sindical e das associações de estudantes, e que há recorrentes tentativas de criminalização da intervenção das forças revolucionárias. É assim em Portugal, é assim em Espanha, é assim por toda a Europa e o Mundo.

Neste contexto, três camaradas membros dos CJC e do PCPE foram acusados e levados a tribunal, após ter tido lugar uma manifestação antifascista a 14 de Novembro de 2007, enfrentando uma pena que pode ir até três anos e dez meses.
Este processo cheio de incongruências por parte da acusação, envolvendo até um militante que não esteve presente na referida manifestação, tem como único objectivo intimidar o movimento antifascista no Estado Espanhol.

A Juventude Comunista Portuguesa vem assim denunciar este violento ataque às forças progressistas do nosso país vizinho, em particular ao PCPE e aos CJC, condenando o processo em curso e expressa a sua mas profunda solidariedade com os camaradas nele envolvidos.

Estamos certos que os trabalhadores, a juventude e o povo do Estado Espanhol não se deixarão intimidar e prosseguirão a sua luta, independentemente do desfecho do julgamento do próximo dia 1 de Dezembro. Pela nossa parte, declaramos o nosso compromisso em continuar a batalha contra a repressão e contra a exploração, exercendo direitos como a melhor forma de os defender, não virando a cara à luta e construindo uma grande greve geral já no próximo dia 24 de Novembro. 
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