Nota de Imprensa
JCP saúda a luta dos Estudantes do Ensino Básico e Secundário
24-Fev-2011
Neste dia nacional de luta dos estudantes do Ensino Básico e Secundário, 24 de Fevereiro, convocado pelas AE’s de Lisboa e pela DNAEESB, a Juventude Comunista Portuguesa saúda a luta dos estudantes portugueses pelo seu direito a uma Educação Pública e digna para todos.

Estamos convictos, de que as razões pelas quais, em mais de 60 escolas por todo o país, os estudantes se manifestaram, são mais que justas. Neste momento actual da vida do nosso país, em que o governo insiste na prática de politicas de direita danosas para a maioria dos portugueses, em particular os estudantes do Ensino Básico e Secundário, a JCP reafirma que só com a luta é que  se derrota estas politicas. A JCP está e estará sempre ao lado dos estudantes por mais financiamento para Educação. O Governo PS cortou em cerca de 12% no orçamento de estado para a educação, o que tem afectado, em muito, a falta de condições materiais nas escolas. É gritante a quantidade de escolas que hoje têm que fazer cortes nos gastos em materiais para as aulas, na electricidade e em outros bens fundamentais para o bem-estar dos alunos e para o seu sucesso escolar.

Como se não bastasse, o Governo encontrou agora um novo pretexto para reduzir custos: uma Revisão Curricular, que entrará em vigor no ano lectivo de 2011/2012, e que tem como objectivo acabar com o Estudo Acompanhado e Área Projecto, reduzir o nº de professores aumentando o número de turmas por cada um, o que terá como consequência o aumento do número de alunos por turma e o fim do Desporto Escolar e outras actividades extra-curriculares.

Como a JCP desde sempre alertou, a Empresa Parque Escolar tem-se comprovado cada vez mais, a forma como o governo PS pretende privatizar as escolas. O governo vai pagar este ano mais de 500 M € em rendas à EPE, dinheiro este, que deveria servir para criar melhores condições nas escolas e contratar mais funcionários e professores. 
Dizemos não à EPE e sim a uma responsabilização efectiva do Estado pela educação.

Com a medida de cortes nos funcionários da função pública (por cada 40 que saem, entra apenas 1), em muitas escolas, hoje não há funcionários suficientes para dar resposta aos serviços que os estudantes precisam. Este problema põe em causa o normal funcionamento das escolas.

Em todo o país, a grande maioria das escolas ainda não viu ser aplicada a educação sexual, ao contrário de que o governo afirma. Continuamos a exigir a sua rápida aplicação de forma transversal a todas as disciplinas.

A isto, reafirmarmos aos estudantes do ensino básico e secundário que podem contar com a JCP na denúncia e combate firme as estas politicas.

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