A todos os que querem estudar e não têm condições nas suas escolas e faculdades; a todos os aqueles cuja bolsa de estudo é negada e a residência degradada; a todos aqueles que não têm trabalho, são obrigados a emigrar; a todos os jovens atingidos pelos estágios não remunerados, pela precariedade e os salários de miséria. A todos os que querem estudar, trabalhar, viver e ser felizes no seu país e que vêem esse desejo roubado pela política dos mesmos de sempre.

A todos os que estão fartos do jogo das cadeiras entre PS, PSD, CDS, apostados em vender o país e o interesse dos portugueses, em benefício do lucro dos grupos económicos, submetendo-nos às imposições da União Europeia.

Este é um apelo a todos os jovens que, apesar dos apelos à resignação, não baixam os braços; a todos os que não aceitam que lhes roubem direitos e destruam aquilo que a Revolução de Abril conquistou; a todos os que sabem que grande parte da dívida não é nossa e que só com uma renegociação a sério (juros, prazos, montantes) é possível um país com futuro; a todos os que entendem que a produção nacional é indispensável e que os sectores e as empresas estratégicas devem estar nas mãos do povo; a todos os que sabem que é preciso criar emprego, valorizar os trabalhadores e o seu salário, combater a precariedade e assegurar o respeito pelos seus direitos; aqueles que estão pela defesa dos serviços públicos e as funções sociais do Estado, como a Educação; todos os que acham justo e necessário que se taxe quem mais tem e se alivie quem realmente produz; e ainda a todos aqueles confrontados com a realidade de que é urgente dizer basta a 28 anos de integração capitalista e rejeitar a submissão às imposições do Euro e da União Europeia recuperando para o País a sua soberania. A todos os que lutam todos os dias, lá na escola, na empresa ou na rua, com coragem e firmeza contra todas as dificuldades, que pouco ou nada aparecem na televisão, às vezes parecendo invisíveis. A todos os que sabem que a luta é o caminho e estão certos que lutando podem alcançar vitórias, como os estudantes que conquistaram mais funcionários ou os trabalhadores que passaram a efectivos ou conquistaram aumentos salariais. A todos estes dizemos que venham construir a Alternativa política que o país precisa.

Apelamos a que juntem a vossa força a esta força que é a do povo e da juventude que luta todos os dias e que com a sua dinâmica constrói uma política ao serviço dos interesses do país, dos trabalhadores e do povo português - uma Política patriótica e de esquerda. Esta é a hora de, com confiança afirmar: é possível outro caminho. 

Nestas eleições legislativas é preciso que tomes partido e decidas por ti e para ti. O voto na CDU é o teu voto, o voto de quem luta e propõe uma alternativa. É o voto daqueles que estão comprometidos em trazer mais um amigo e um colega à participação, engrossando o caudal de luta e alternativa. É o voto de quem assume como sua a tarefa de multiplicar o apoio à CDU, pela convergência na necessidade de mudar de políticas. A todos estes, que tragam as suas lutas e vontades à rua no dia 6 de Junho em Lisboa, na Marcha Nacional – a Força do Povo, um momento para afirmar com confiança: é possível! 

Seja agora, queremos o que é nosso!

  

 

Para mais informações sobre a Marcha e transportes disponíveis: 217 969 897