NOTA DE IMPRENSA Prisão política e torturas a jovens comunistas na Ucrânia |
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| 27-Nov-2003 | |
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A Juventude Comunista Portuguesa expressa o seu mais veemente protesto, profunda
preocupação e indignação com a situação
vivida por membros da Liga da Juventude Comunista Leninista da Ucrânia. Em Dezembro de 2002, os serviços de segurança ucranianos prenderam 11 jovens comunistas, de nacionalidades russa e ucraniana, em Odessa, na sequência de uma acção de propaganda e afirmação da sua organização. Há praticamente um ano que estes jovens estão presos, alegadamente para que os serviços de segurança encontrem as provas necessárias para os acusar de terrorismo. Recentemente, a prisão destes 11 jovens adquiriu contornos ainda mais dramáticos com a morte de um deles. Sergey Berdyugin, de 20 anos, morreu a 1 de Novembro, com danos graves no fígado e no estômago, na sequência das torturas infligidas na prisão de Odessa. Os seus restantes 10 camaradas continuam a ser diariamente torturados. Dois já tentaram cometer suicídio. Esta situação constitui uma flagrante violação das liberdades democráticas e dos mais básicos direitos humanos, mais uma vez sobre o pretexto artificial do combate ao terrorismo. Revela além do mais a gravidade da repressão sobre os comunistas em muitos dos países da Europa de Leste, e particularmente na Ucrânia, procurando impedir que estas forças se afirmem e divulguem os seus ideais e propostas. A JCP teve oportunidade de conhecer estes factos na sequência da sua participação no Congresso da Liga da Juventude Comunista Leninista da Ucrânia, realizado em Kiev nos dias 14, 15 e 16 de Novembro. Esta organização é membro do Conselho Geral da Federação Mundial da Juventude Democrática, estrutura presidida pela JCP. A Juventude Comunista Portuguesa manifesta a sua profunda solidariedade com os nossos camaradas, vítimas de uma prisão injusta, arbitrária e desumana. Condenamos com veemência as acções das autoridades ucranianas e exigimos que o Governo português procure explicações junto da Embaixada Ucraniana em Lisboa. A JCP já deu conhecimento desta tomada de posição ao Embaixador ucraniano.
A Comissão Política da Direcção Nacional da JCP |
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