NOTA DE IMPRENSA 17 000 jovens reunidos em Caracas entre 7 e 15 de Agosto
22-Ago-2005
A realização do 16º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes deu continuidade ao Movimento dos Festivais, iniciado em 1947, e que reúne regularmente milhares de jovens que, em cada país, lutam pela Paz e pelos direitos da juventude. Este ano, sob o lema “Pela Paz e a Solidariedade, Lutamos contra o Imperialismo e Guerra!” reuniram-se 17 000 jovens de organizações juvenis locais, nacionais, regionais e internacionais, de 144 países, em representação de milhões de jovens e estudantes do mundo. O sucesso deste Festival foi evidente, tanto pela presença massiva de jovens, como pela discussão política ou pela preparação, em cada país, do Festival, através da constituição de Comités Nacionais Preparatórios. Foi um trabalho de mais de um ano que, no seu global, envolveu milhões de jovens em todo o mundo.

Os jovens participaram em dezenas de seminários, conferências, workshops, actividades culturais e desportivas. As questões da Paz, da Educação, da Ciência e da Tecnologia, do Desenvolvimento e do Emprego, dos Direitos Humanos foram debatidas amplamente e reafirmou-se o empenho da luta juvenil e da resistência contra o imperialismo e o capitalismo. Foram ainda assinalados os 60 anos da Vitória dos Povos contra o nazi-fascismo, como marco determinante na história da luta dos Povos.

A delegação portuguesa foi composta por 60 jovens de diversas associações, tendo sido organizada pelo Comité Nacional Preparatório Português que, ao longo de quase um ano de trabalho, reuniu mais de 50 associações juvenis portuguesas. Os jovens portugueses participaram em diversas actividades, tendo organizado um workshop alusivo ao 25 de Abril de 1974, que teve a sala cheia, e sido co-organizador de um outro, juntamente com os Comités Nacionais Preparatórios de países de língua oficial portuguesa, intitulado “A juventude lusófona e as suas lutas!. A este assistiram cerca de 400 jovens. Alguns jovens da delegação portuguesa foram ainda oradores de algumas conferências.

Desde há 3 meses, foi instalado, em Caracas, o Comité Organizativo Internacional, composto por 4 representantes de Comités Nacionais Preparatórios de cada região do mundo, e que foi eleito na 3ª Reunião Preparatória Internacional do Festival, no passado mês de Abril. Este Comité teve como tarefa a direcção política do Festival, bem como todo o trabalho de mobilização internacional. Para presidir este Comité foi eleito Miguel Madeira, da Juventude Comunista Portuguesa, e presidente da Federação Mundial da Juventude Democrática, organização mundial juvenil anti-imperialista, que comemora 60 anos agora.

No final do Festival, foi aprovada uma Declaração Final, carta comum de princípios, que apela à luta juvenil em cada país. Num país em que a Revolução Bolivariana se vai construindo e resistindo ao imperialismo, a juventude do mundo assumiu-se comprometida com a luta por um mundo de paz, livre de armas nucleares, por um sistema socio-económico distinto, que tenha o ser humano como seu principal artesão, baseado na justiça social, na soberania nacional, na independência, na autodeterminação, na democracia, na segurança, na cooperação e solidariedade internacional. Apelou à defesa dos direitos humanos, dos direitos das mulheres, dos direitos sexuais e reprodutivos, do desenvolvimento sustentável e do meio ambiente. Exigiu que todos tivessem acesso a um emprego digno, aos direitos laborais, à educação, à saúde, ao desporto, à cultura e à tecnologia.

A certeza e a convicção da luta e da mobilização com mais força e determinação levaram a juventude deste Festival a comprometer-se com a realização do 17º Festival, neste século que começa e que pode ser o século da vitória dos Povos sobre o Imperialismo.

Lisboa, 20 de Agosto de 2005

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