Por uma Palestina livre, independente e soberana! Palestina vencerá!
31-Jul-2014
palestina-06.jpgNo passado dia 8 de Julho iniciou-se mais uma violenta agressão do Estado de Israel ao povo palestiniano. Impunemente, o exército israelita destrói habitações, infra-estruturas e vidas. Todos os dias somam-se mais mortes mortos, feridos e desalojados palestinianos, muitos dos quais civis e crianças, como as três crianças que foram assassinadas numa praia. Estas três são apenas uma pequena parte das centenas crianças mortas devido aos ataques israelitas já confirmadas pela Unicef. Falamos destas, como podíamos falar dos milhares de crianças feridas, vítimas da “mesma besta” que o governo de Netanyahu tem na mão.


A brutal ofensiva militar israelita a que assistimos é mais uma prova de que a grave situação que se vive na Palestina não é, na verdade, um “conflito” como se tenta dar a entender em muitos meios de comunicação social. O que existe neste caso é um agressor que tenta por todos os meios a destruição do agredido. A bandeira da luta contra o terrorismo e contra o Hamas que Israel ostenta, e que com ela justifica os violentos ataques sobre território palestiniano, é na verdade um falso pretexto para a continuação da agressão a que assistimos. No passado, os israelitas envenenaram a água que os palestinianos consumiam, agora, através dos incessantes bombardeamentos destroem as infra-estruturas e os sistemas de saneamento e eléctricos de tal forma que até o Comité Internacional da Cruz Vermelha alertou já para um futuro desespero das populações devido à escassez de água. Assim se coloca toda uma população sob um dilema que apresenta poucas soluções: morrer vítima de bombardeamentos, de escassez de água e alimentos, procurar fugir ou resistir. Àqueles que optam pela resistência, os grandes meios de comunicação chamam de terroristas. 

Esta ofensiva é indissociável da ofensiva imperialista global. Observamos a protecção norte-americana ao estado Israelita na tentativa de perpetuar as hostilidades no território em questão. Os EUA apoiam incondicionalmente todas as acções do Estado de Israel, um estado bélico, com quem mantém uma actividade militar conjunta e que utiliza uma grande quantidade de material bélico norte-americano, naquele que é o segundo maior exército do mundo, depois dos próprios EUA. À custa da sobrevivência de um povo, enchem-se os bolsos da indústria de armamento. Ao incondicional apoio norte-americano junta-se o silêncio cúmplice da União Europeia, adoptando um discurso de falsa neutralidade quando tal discurso não é mais do que consentir mais uma barbárie. Estes novos ataques vêm demonstrar que ao contrário do que foi propagandeado pelo Imperialismo, o chamado processo negocial encenado pelos EUA tinha como objectivo impor e consagrar a aceitação da efectiva ocupação da Palestina e a capitulação e abdicação dos direitos nacionais do povo palestiniano. É a identidade palestiniana que está sob asfixia israelita, tentando arrancar a uma terra algo que lhe é intrínseco – o seu povo. 

Assim, a JCP reforça a condenação a mais uma brutal agressão do Estado Israelita, a que nem as instituições da ONU escapam, e expressa a sua solidariedade para com o povo palestiniano e com a luta do povo palestiniano pela libertação do seu território. A JCP condena ainda a maneira como ela tem sido, desde sempre e ainda hoje, abordada nos meios de comunicação social. Jogando também um papel pouco neutro nesta questão, a comunicação social volta a hiperbolizar as baixas israelitas enquanto negligencia a devastadora destruição e crimes contra a humanidade provocados pelo exército israelita em solo palestiniano. A JCP exige do Governo português que cumpra com os princípios da Constituição da República Portuguesa e actue de forma a condenar os crimes de Israel que constituem nas últimas semanas um verdadeiro genocídio.

Sendo 2014 o Ano da Solidariedade com a Palestina, apelamos a todos os povos que se coloquem no lado certo desta agressão e que se mobilizem a favor da causa palestiniana, por uma Palestina livre, independente e soberana! Palestina vencerá!
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