A Organização Regional do Porto da Juventude Comunista Portuguesa está solidária com a luta dos trabalhadores do Dia Mini-Preço da Rua Miguel Bombarda, no Porto, que contestam a decisão da administração desta empresa em os transferir para outras lojas desta cadeia como represália pelo facto de terem aderido à Greve Geral no passado dia 27 de Julho e exigem continuar na mesma loja.

Estes trabalhadores, em grande parte jovens, aderiram corajosamente à Greve Geral que teve como objectivos o combate à política de direita concretizada por este governo contida no Pacto de Agressão assinado por PS, PSD e CDS e que tens destruído a vida de milhares de jovens, aumentando o desemprego, a exploração e a precariedade. Uma greve que exigiu a demissão deste governo e a realização de eleições, abrindo caminho à construção de uma política patriótica e de esquerda para o País.

A adesão à Greve é um direito de todos os trabalhadores, garantido na nossa Constituição e nenhum trabalhador pode ser sujeito a represálias, despedimentos ou transferências de loja, como é o caso, pela decisão de aderir à Greve. Esta é uma decisão antidemocrática, que atenta o direito à Greve assim como o direito à resistência. Os trabalhadores não podem por este facto serem alvo de represálias, despedimento ou transferência de loja. Foi dito claramente pela administração que as transferências em curso resultavam da adesão destes trabalhadores à greve. O clima de medo, intimidação e represálias que se vive neste caso e em muitos outros merecem o mais duro combate pois a juventude não abdica do seu direito à luta, à resistência e, neste caso, à greve. A luta dos jovens trabalhadores continuará em defesa destes mesmos direitos consagrados na constituição de Abril assim como pela derrota deste governo e a da política de direita.

A luta continua!