ACÇÕES EM LISBOA, PORTO E COIMBRA JCP solidária com comunistas checos
21-Dez-2006
A JCP realizou iniciativas de solidariedade com a União da Juventude Comunista Checa (KSM) em Lisboa, Porto e Coimbra e alertou para a campanha anti-democrática em curso.

Lisboa, Porto e Coimbra receberam iniciativas de solidariedade com os jovens comunistas da Republica Checa, promovidas pela JCP. Ontem, no Porto, na Rua de Santa Catarina, teve lugar uma distribuição de documentos de sensibilização da população. Em Lisboa, na quarta-feira da semana passada, dezenas de pessoas concentraram-se junto à Embaixada da República Checa. No mesmo dia, em Coimbra, os jovens comunistas promoveram uma acção na Praça 8 de Maio A KSM foi oficialmente dissolvida a 12 de Outubro. Os jovens da KSM receberam quatro dias depois uma carta que anunciava a decisão do governo checo de dissolução desta organização. A ofensiva contra a organização iniciou-se em Dezembro de 2005. Utilizando o pretexto de que a organização interfere com o âmbito de actividade dos Partidos, o Ministério do Interior da República Checa enviou à KSM uma ordem em que a tentava obrigar a renunciar ao seu programa político, à sua identidade comunista, aos seus objectivos e à sua fundamentação teórica baseada no marxismo-leninismo. Imediatamente surgiu uma enorme campanha de solidariedade com os jovens comunistas checos na República Checa e por todo o mundo. Perante a enorme mobilização da juventude, o governo checo mantendo a ameaça de ilegalização, adiou a sua decisão, mas, em carta datada de 12 de Outubro de 2006, dissolveu a organização. A única razão que apresentou referia-se à defesa da KSM, no seu programa, da substituição da propriedade privada dos meios de produção pela propriedade colectiva dos meios de produção.

Campanha anti-democrática

A JCP salienta que esta ofensiva contra a KSM se insere numa campanha mais geral contra o movimento comunista, que tem sido levada a cabo na República Checa e em diversos países da Europa de Leste, com a cobertura da União Europeia. «Uma campanha anti-comunista e anti-democrática (que ganhou novo fôlego com a propagação da ideia de “luta contra o terrorismo”), que pretende criminalizar os comunistas e a sua acção, com a inaceitável comparação com os crimes cometidos pelo nazi-fascismo. Esta campanha pretende não só atingir o movimento comunista, mas os mais elementares direitos, liberdades e garantias dos povos», alerta. «Pelo património que preservamos e valorizamos de história das Juventudes Comunistas em Portugal, pela histórica luta que travámos contra a repressão e o fascismo, pela luta clandestina que os jovens comunistas de Portugal travaram contra o obscurantismo, a tortura, pela liberdade e a democracia, repudiamos qualquer tentativa que nos faça regressar aos tempos de ditadura fascista, quando a actividade dos movimentos progressistas e comunistas era ilegal. Não admitimos e não permitiremos estes recuos e ataques de cariz fascizante ao movimento juvenil comunista, em nenhum país do mundo», garante a JCP.

in Avante nº 1725, 21 de Dezembro.2006

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