Resolução Política
Direcção Nacional da JCP reunida a 4 de Julho de 2015
09-Jul-2015

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A Direcção Nacional da JCP, reunida a 4 de Julho, na Quinta da Atalaia, analisou a situação política e apontou as principais linhas de orientação para o reforço da luta e da JCP.

Intervir, Organizar e Lutar para a construção de uma política Patriótica e de Esquerda

As condições indispensáveis para romper com a política de direita, e avançar na defesa dos diretos da juventude e na construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, são o reforço da JCP e do Partido, bem como o reforço da luta de massas, organizada.

A DN reflectiu o desenvolvimento da luta de massas, valorizou a sua expressão em diferentes sectores e, no âmbito da juventude, destacou: o apitão nacional e o foto-protesto dos estudantes do Ensino Secundário, contra os exames nacionais; as lutas concretas travadas pelos estudantes do Ensino Superior; as lutas travadas nos locais de trabalho; as amplas acções, no 25 de Abril e no 1º de Maio, que envolveram milhares de jovens por todo o país; a Marcha Nacional do dia 6 de Junho onde confluíram todas estas lutas, numa grande demonstração da Força do Povo.

A DN fez o balanço da actividade desenvolvida pela JCP e destacou: 
- A realização de centenas de acções de contacto e iniciativas de mobilização para Marcha de dia 6 de Junho;
- A concretização da campanha contra os exames nacionais com acções de agitação e conferências de imprensa;
- Acções, de esclarecimento, com estudantes do Ensino Superior direccionadas para a época de exames;
- Acções, de agitação, em empresas e locais de trabalho, com vista a afirmação do Pacote Nacional de Medidas contra a Precariedade, apresentadas na Assembleia da República e chumbadas por PS, PSD e CDS; 
Destacamos ainda as acções de contacto através do Agit; o jornal de parede sobre questões internacionais; o documento sobre 70 anos da vitória sobre o Nazi-Fascismo e muitas outras iniciativas.

O reforço da acção desenvolvida pela JCP, e a sua grande intensidade, tem sido determinante para o esclarecimento e mobilização da juventude. As consequências desta dinâmica são bastante favoráveis e estão reflectidas no Balanço de Organização que afirma um assinalável crescimento da JCP, quer no plano orgânico, quer no alargamento da sua influência.

Nos meses que se seguem estão identificados três importantes momentos para os quais deve ser direcionada toda a nossa acção: Acampamento pela Paz, Festa do Avante! e Eleições Legislativas.

Para que a nossa intervenção continue a reforçar-se é fundamental planificar o trabalho entre Julho e Outubro, integrando as diferentes tarefas e tendo em conta as condições em cada período – escolas profissionais e locais de trabalho em Julho; festas populares, festivais de verão, praias, esplanadas e outros locais de concentração juvenil, em Julho e Agosto; início do ano lectivo, marcado pelas eleições legislativas, a partir de Setembro. As planificações devem ser amplamente discutidas nos colectivos e organismos e no âmbito da Juventude CDU. Estas devem priorizar as acções de contacto directo e o envolvimento de amigos da JCP e da Juventude CDU.

Acampamento pela Paz

Évora volta a receber, no fim-de-semana, de 24 a 26 de Julho, o Acampamento pela Paz, no parque das piscinas municipais, organizado pela Plataforma 40x25, da qual a JCP faz parte. É essencial prosseguir na divulgação e construção de um grande Acampamento, fazendo-o chegar o mais longe possível, afirmando-o também como um momento de luta pelos valores de Abril, da paz e solidariedade entre os povos.

Num tempo em que a ofensiva e o branqueamento histórico estão cada vez mais presentes, e no ano em que se comemoram os 70 anos da vitória sobre o nazi-fascismo, o Acampamento pela Paz será um momento de dizer não aos sucessivos governos que destroem a vida de milhares de jovens todos os dias.

Sendo o Acampamento pela Paz Organizado por mais de 50 associações do movimento juvenil, o trabalho em unidade com estas é fundamental. Envolvê-las na divulgação e afirmação é um importante contributo para uma maior mobilização.

Concurso de Bandas para o Palco Novos Valores da Festa do Avante! 2015

Este ano ficou marcado por mais um grande Concurso de Bandas onde, a luta pelo direito à criação e fruição cultural esteve presente. Destacamos e valorizamos o envolvimento de centenas de músicos nas 35 eliminatórias, de Norte a Sul do país, bem como as 101 bandas inscritas e os milhares de jovens que assistiram às eliminatórias. O abaixo-assinado em defesa da cultura, colocado à subscrição durante o Concurso, foi subscrito por largas centenas de bandas. É fundamental continuar a potenciar o abaixo-assinado, para que este chegue não só a mais bandas como a jovens das mais variadas áreas culturais que por este meio se podem aproximar da luta e da JCP. Destacamos ainda, a realização de um concerto de afirmação do Concurso de Bandas e da Festa do Avante!, na região autónoma da Madeira, no dia 11 de Julho.

Festa do Avante! 2015

A 4, 5 e 6 de Setembro realiza-se a 39ª edição da Festa que a juventude tomou como sua: a Festa do Avante! O maior evento politico-cultural do país. 
Reveste-se de fundamental importância, no processo de construção, divulgação e afirmação da Festa, a participação nas jornadas de trabalho, com especial destaque para a jornada de 13 a 16 de Agosto, onde se realizarão os plenários do Ensino Secundário, Profissional, Superior e da Juventude Trabalhadora, que serão importantes momentos de mobilização da Organização para a Festa do Avante! e para o início do ano lectivo.

Sendo que a construção da festa não se fica pela Quinta da Atalaia, é essencial fazer chegar a Festa a todo o país, através da divulgação do jornal dos artistas , do Agit de Verão e outros elementos de propaganda. A compra antecipada e a venda da EP (Entrada Permanente), é tarefa de toda a organização, procurando levar o mais longe possível o número de bancas de venda e os locais onde chegamos com elas. A sua compra orgânica é também fundamental pois a Festa do Avante!, tal como a actividade da JCP, está dependente da recolha financeira.

Como parte da construção da festa, é essencial o preenchimento atempado dos turnos, comprometendo camaradas e amigos para as suas tarefas, garantindo o bom funcionamento da Festa do Avante!
O “comboio da festa” será, novamente, um meio de trazer mais jovens à festa! É essencial chegar o mais longe possível com a sua divulgação, bem como com a divulgação das excursões, dos vários pontos do país.

Por uma Festa cada vez maior, com mais e melhores condições, é fundamental dar continuidade, à recolha de Fundos para a aquisição da Quinta do Cabo da Marinha, procurando chegar a mais camaradas, amigos e a todos os que sentem a Festa como sua, massificando a campanha, de maneira a atingir os objectivos traçados. 

“Que seja agora! Queremos o que é nosso!”

É num quadro de uma muito grave situação nacional, que se reflecte no dia-a-dia da juventude, que se realizarão as eleições para a Assembleia da República deste ano. Estas eleições legislativas são de grande importância para avançar a ruptura com a política de direita e criar as condições para dar resposta aos problemas do País, travar e inverter o perigoso e inquietante rumo de exploração, empobrecimento e declínio nacional em curso.

A juventude não aceita a continuidade da mesma política. Não aceita mais desemprego, mais precaridade no trabalho, piores salários e piores condições laborais, não aceita continuar a ser forçada a emigrar para poder sobreviver. Não aceita a continuação da destruição da escola pública, das políticas que visam a sua elitização e privatização, dos cortes orçamentais. Não aceita a continuação das privatizações, que põe em causa o acesso à mobilidade, à saúde, e que condenam o país à dependência e ao empobrecimento. Não aceita que lhe continuem a impedir o acesso à cultura, ao desporto, à habitação, ao associativismo. 

Este Governo PSD/CDS que está a terminar o mandato tenta e a todo o custo, no pouco tempo que lhe resta, atacar e destruir o máximo de direitos possível, exemplo disso é o saque aos recursos e sectores estratégicos como se tem assistido com as privatizações da CP Carga, Carris, Metropolitano de Lisboa, TAP, entre outros. Também as recentes manobras com vista a atacar o direito à Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), com a possível introdução de taxas moderadoras e outras medidas punitivas para as mulheres, são um ataque ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a um direito conquistado pela luta.

A Marcha Nacional “A Força do Povo! Todos à rua por um Portugal com futuro!”, promovida pela CDU no passado dia 6 de Junho, levou mais de 100 mil pessoas às ruas de Lisboa, constituindo um importante momento de afirmação, do protesto e do descontentamento, dos trabalhadores e do povo, mas também da confiança, na poderosa e transformadora força da luta e nas propostas da CDU para o país, por uma Política Patriótica e de Esquerda. Valorizamos os milhares de jovens que participaram na Marcha ou que foram envolvidos na sua preparação, que chegou a muitas escolas e locais de trabalho, e que deu renovada força para continuar a reforçar a CDU e a luta por uma política patriótica e de esquerda. Esse reforço vai ser feito ao longo do Verão e no início do ano lectivo, num grande esforço a partir de todos os militantes e amigos, a partir de todos os que estiveram envolvidos na Marcha, com uma grande campanha junto das massas juvenis de esclarecimento e mobilização para a luta e para o voto sob o lema “Que seja agora! Queremos o que é nosso!”. Para isso é necessário, ao longo desta campanha, vencer as ideias promovidas pelos mesmos que destruíram o país:

1) É preciso afirmar as propostas da CDU junto da juventude e possibilidade real da sua concretização. Ao contrário do que é veiculado na comunicação social dominante, a CDU e as forças que a compõe têm soluções para o país, têm apresentado propostas concretas para a resolução dos problemas que afectam os jovens, exemplo disso é o projecto-lei apresentado pelo PCP na AR para combater a precariedade. Mas além de propostas concretas, a CDU apresenta uma política alternativa cujos eixos essenciais irão permitir resolver os graves problemas nacionais e ir de encontro às aspirações da juventude: renegociar a dívida nos seus prazos montantes, juros e condições de pagamento; valorizar a produção nacional, recuperando para o Estado os sectores estratégicos da economia; valorizar salários e pensões; defender os serviços públicos; cumprir as funções sociais do Estado, nomeadamente a saúde, a educação e a protecção social; taxar fortemente os lucros dos grandes grupos económicos e aliviar os impostos dos trabalhadores e dos micro, pequenos e médios empresários; rejeitar a submissão às imposições do Euro e da União Europeia, preparando o país para uma eventual saída do Euro, recuperando a sua soberania económica, orçamental e monetária.

2) É preciso desmistificar a ideia de que os partidos (ou “os políticos”) são todos iguais. São as próprias forças que servem a política de direita que fomentam esta ideia, para desresponsabilizarem PS, PSD e CDS, e para procurar canalizar o descontentamento (nomeadamente dos jovens) para o conformismo e a resignação, a abstenção e outras falsas saídas de cariz populista. A CDU é diferente, pelo seu percurso de trabalho, honestidade e competência, pela sua proximidade à luta e às aspirações da juventude, e porque defende uma política diferente, de ruptura com a política de direita.


3) É preciso responsabilizar PS, PSD e CDS pelo actual estado do país e da vida dos jovens. Por muitas vezes que PSD e CDS, com a empenhada colaboração do Presidente da República, repitam que “o país está melhor” ou que “está a recuperar”, a realidade vivida pela juventude e pelo povo português desmente tal ideia, como comprova o desemprego e a precariedade, os números nunca antes vistos da emigração (500 mil desde 2011), do abandono escolar, o empobrecimento geral da população. Também o PS, por muito que se desdobre na retórica da suposta “alternativa”, tem grandes responsabilidades na situação actual, no rumo de privatizações, de ataques aos direitos dos trabalhadores e da juventude, de austeridade para os que menos têm e benefícios para os mesmos do costume – essa foi a sua prática nos sucessivos governos, esse foi o seu compromisso ao assinar e manter até ao fim a sua assinatura do pacto de agressão das troikas, esse é o seu caminho de alternância sem alternativa, como já vem sendo demonstrado nos últimos meses. 

4) É preciso demonstrar a importância destas eleições, e desmistificar a ideia de que se trata da eleição do primeiro-ministro. Nas eleições legislativas, serão eleitos 230 deputados, e só depois disso se encontrarão, a partir da composição do Parlamento, as soluções de governo. Mais deputados da CDU, significa mais voz à luta dos trabalhadores, do povo e da juventude, mais força para uma verdadeira alternativa. A CDU está em condições de assumir todas as responsabilidades que o povo português lhe queira atribuir. Enquanto outros procuram enganar o povo sobre o carácter destas eleições, ou subestimá-las com uma permatura centralidade dada às eleições presidenciais de 2016, é nosso papel esclarecer a juventude sobre o real carácter e importância destas eleições.

Para contrariar todas as manobras de silenciamento e mistificação das propostas da CDU promovidas pelo grande capital e pelos meios ao seu dispor, temos de ter uma campanha de forte ligação às lutas travadas ao longo deste ano pela juventude, às aspirações dos jovens e à sua realidade, através de um muito amplo contacto directo.

Nesta campanha, vamos continuar a dinâmica conseguida em torno da Marcha Nacional “A força do povo!”, comprometendo-nos com o objectivo de, até às eleições, ter 6000 jovens apoiantes da CDU, construtores da alternativa!

Início do ano lectivo

O ano lectivo de 2014/2015 foi marcado por um ataque sem precedentes aos estudantes, privando milhares de jovens de um direito constitucional: a escola pública, democrática, gratuita e de qualidade para todos. A falta de professores, de funcionários, a existência de propinas e o seu sucessivo aumento, os cortes nos apoios sociais, e muitos outros problemas, vieram agravar a já precária situação dos estudantes do ensino básico, secundário, profissional e superior.

Não esperando um ano lectivo de 2015/2016 melhor, caso a política de direita se mantenha, é essencial começar desde já a preparar o novo ano lectivo. Sendo a afirmação e o reforço da JCP em cada escola tarefa fundamental, é necessário levar a discussão a toda a organização procurando desde já definir objectivos e prioridades, tendo em vista, a batalha eleitoral das eleições legislativas, o reforço da JCP e da luta dos estudantes.

É essencial dar início à discussão relativa à participação e ao papel dos comunistas no Movimento Estudantil, preparando processos eleitorais, em unidade, alargando o caudal de protesto e envolvendo todos os estudantes na resolução dos problemas e na luta pela escola de Abril.
Terá lugar, de 17 a 21 de Julho a 2ª fase dos Exames Nacionais de acesso ao Ensino Superior. É fundamental prosseguir com a campanha da JCP contra os exames nacionais, procurando chegar a mais estudantes, esclarecendo e mostrando que este é apenas um dos muitos entraves que os sucessivos governos impõem aos estudantes. É ainda um momento de afirmação da JCP junto dos estudantes, pelo que devem ser potenciados momentos de agitação.

Situação Internacional

A JCP reúne a sua Direcção Nacional num momento em que muitos portugueses, e muitos jovens, olham com grande preocupação para a situação internacional. A multiplicação dos conflitos, ingerências e agressões por todo o mundo, demonstram que as contradições do imperialismo fazem pesar sobre os trabalhadores, os povos e a juventude as consequências da grave crise do sistema capitalista.

A situação no Médio Oriente agrava-se, com a expansão do auto-denominado “Estado Islâmico”/ISIS, que continua a semear destruição, com a complacência e apoio cada vez mais claro do imperialismo, que procura assim impor a sua agenda na região, controlar recursos, subordinar países como a Síria, que fazem frente ao imperialismo, e estancar a revolta dos povos, como tem acontecido no Iémen onde a Arábia Saudita (aliada dos EUA) bombardeou alvos civis violando o direito internacional, ou como acontece quotidianamente na Palestina, onde a agressão e ocupação israelita continua. 

Na Ucrânia, assistimos à continuação de um governo golpista com elementos de cariz fascista, que continua a aplicar políticas de regressão social, de racismo e xenofobia, a fim de impor a agenda dos EUA, da UE e da NATO na região, com o objectivo de aumentar o cerco militar e político à Federação Russa, como o estabelecimento de bases militares da NATO junto às suas fronteiras demonstra. 

Também a União Europeia continua a sua política de ingerência e imposição de políticas de ataque aos direitos dos trabalhadores e dos povos em benefício do grande capital e das grandes potências, como tem acontecido em relação à Grécia. A inaceitável ingerência da UE durante todo este processo coloca a nu aquilo que a União Europeia é na sua essência: um processo que visa, não a “coesão e solidariedade”, mas sim eternizar a política de exploração dos trabalhadores e de favorecimento do grande capital, mesmo que para isso tenha de espezinhar a vontade soberana dos povos, contrariando a sua hipócrita retórica de suposta defensora da “democracia”. A JCP condena a posição do governo PSD/CDS e do Presidente da República, que alinham no ataque ao povo grego, numa posição vergonhosa, que é contrária aos interesses nacionais. Para a JCP, a gravidade da situação e a violência da ofensiva contra os povos exige uma posição firme de defesa da soberania face aos instrumentos de dominação da União Europeia e do grande capital.

É num quadro mundial de grandes perigos e de grandes potencialidades para a luta dos povos que se realizará em Novembro de 2015 a 19ª Assembleia da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD) em Havana, Cuba. Este será um importante momento de reforço da FMJD e do seu carácter anti-imperialista, continuando o trabalho que tem sido desenvolvido pela actual direcção no sentido do alargamento da influência da FMJD junto da juventude em todo o mundo. Será também um momento de demonstração da solidariedade da juventude do mundo para com Cuba e o seu heróico povo, assim como para com os outros povos da América Latina, que lutam e resistem contra a ingerência imperialista. No quadro de preparação desta Assembleia, e também em comemoração do 70º aniversário da Federação, a Comissão da Europa e América do Norte (CENA) da FMJD está a organizar um grande Acampamento internacional de Jovens Anti-imperialistas, que se realizará em Espanha de 3 a 9 de Agosto de 2015, que será um importante encontro de jovens de vários países da região, que poderão trocar experiências de luta e reforçar a FMJD.

Desde a última reunião da Direcção Nacional, a JCP esteve presente no Festival de celebração do 70º aniversário da FMJD, que se realizou na Namíbia, acolhido pela Liga da Juventude do Partido SWAPO, realizou uma visita bilateral à Organziação da Juventude Moçambicana (OJM), esteve presente no Festival da Juventude Trabalhadora Socialista Alemã (SDAJ) e na Cimeira dos Povos, em Bruxelas, organizada pelos movimentos sociais da Bélgica.

A JCP solidariza-se com todos os povos em luta, comprometendo-se a desenvolver a luta em Portugal e, dessa forma, contribuir para a luta dos outros povos.

A DN da JCP apela a todos os militantes e amigos que, confiando na luta juventude, dos trabalhadores e do povo português, contribuam para elevar a luta de massas e a intervenção política da JCP, através do esclarecimento e mobilização para o voto na CDU, dando força à batalha que travamos. Vamos à luta, pela ruptura com a política de direita e a pela afirmação de uma política patriótica e de esquerda vinculada aos valores de Abril, a única capaz de alterar o rumo de destruição que vivemos.