O governo PSD/PP procura fazer com que penses que o emprego não é
um direito, mas sim um privilégio que só está ao alcance
dos “melhores”. Tenta convencer-te de que os direitos e conquistas
sociais, como a segurança no emprego, o direito a um salário e
a um horário dignos, a uma carreira profissional, à contratação
colectiva e o direito à greve são “coisas do passado”.
O novo código do trabalho (CT) apresenta medidas bastante gravosas em
especial para os jovens.
- Diminuição do tempo de trabalho
nocturno pago
O trabalho nocturno é pago com um acréscimo de 25%. Com o novo
CT, o trabalho nocturno começa a contar a partir das 22 horas e não
das 20 horas como acontecia no antigo pacote laboral. Para o governo o Sol só
se põe às 22 horas…
- Podes trabalhar toda a vida, sempre com a instabilidade
dos contratos a prazo!
O Governo procura transformar a precariedade em regra: os trabalhadores podem
estar até 6 anos com contratos a prazo, podendo após este período
de tempo ficar desempregados. Jovens à procura do primeiro emprego podem
ficar até 7 anos e meio a contractos a prazo. Onde está a estabilidade????
- O trabalhador é visto como um objecto
e é “pau para toda a obra”
O CT prevê o alargamento da mobilidade funcional e geográfica,
ou seja podes ir trabalhar para outro lugar ou desempenhar outra função,
se isso for considerado bom para a empresa.
O sector do comércio encontra-se num período de grande expansão.
Esta expansão tem sido conseguida em grande parte através da exploração
dos seus trabalhadores, sobretudo dos jovens.
Os trabalhadores deste sector são alvo de:
- Baixos salários
O salário médio situa-se pouco acima do salário mínimo
nacional, sendo obtido à custa de vários subsídios e suplementos
não deduzidos.
- Falta de pagamento de horas extraordinárias
(incluindo fins-de-semana) Não pagamento do acréscimo de trabalho
nocturno a partir das 22h
- Vínculos laborais precários
Grande parte dos trabalhadores tem contratos a prazo.
- Grande rotatividade
Frequentemente ocorre a troca de empresa dentro do mesmo grupo, evitando os
contratos efectivos.
- Falta de direito a pausas
Os trabalhadores são impedidos de fazer pausas para alimentação
e idas ao WC.
A JCP EXIGE:
- O aumento dos salários
- O pagamento justo das horas extraordinárias e nocturnas
- O fim dos contratos precários e o direito a um vinculo laboral efectivo
- O direito a pausas durante o horário de trabalho
OS DIREITOS DEFENDEM-SE
EXERCENDO-OS!
PARA CONHECERES OS TEUS DIREITOS ENQUANTO
JOVEM TRABALHADOR
SINDICALIZA-TE !
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