1) A JCP não dá nem dará cobertura a campanhas de promoção da ideia do anti-partidarismo, que têm um carácter claramente anti-democrático, pelo que não aceitou participar neste debate que desvirtua o conceito que temos sobre participação política. Para nós, a participação política está longe de se esgotar na dinâmica parlamentar e eleitoral, tal como prova as inúmeras acções de luta desenvolvidas pela juventude portuguesa, nas escolas, nos locais de trabalho e nas ruas.

 

2) Fomos convidados, fundamentalmente para “compôr” a plateia, num debate em que, ao dia do convite, desconhecíamos os intervenientes.

 

3) A juventude portuguesa sabe que pode contar com a JCP em todos os momentos da sua luta, tal como fazemos à porta das escolas, e como fizémos, na passada quinta-feira, à porta das empresas, afirmando as nossas propostas de combate à precariedade e ao desemprego.

 

4) Não alimentamos nem daremos cobertura a nenhuma iniciativa cujo saldo seja o de procurar limpar a responsabilidade política da actual situação que a juventude enfrenta. A actual situação tem responsáveis, e estes são o PS, o PSD e o CDS, o que é cada vez mais claro junto da juventude portuguesa.