Devido a esta desresponsabilização foram criadas às aulas de substituição. Quando os professores não podem comparecer as aulas, os estudantes são fechados em salas, com ou sem acompanhamento de professores. Neste tempo em que somos trancados em salas, muitas vezes sem actividades para realizar, urge a necessidade de criar condições concretas na ocupação deste tempo.

Assim, torna-se importante, no processo de aprendizagem, fomentar momentos de responsabilização do estudante na planificação e gestão deste tempo livre, de forma de forma a que esta contribua para o seu desenvolvimento científico, social, cultural e desportivo.

Posto isto, a JCP diz não às aulas de substituição, e luta pela sua abolição.

A JCP toma também posição em relação à falta de condições materiais e humanas nas escolas. Faltas estas derivadas também à falta de investimento por parte do governo na educação. Faltas que condicionam a aprendizagem dos estudantes, para a realização de aulas práticas e experimentais. Este desinvestimento passa também pelas faltas de condições das escolas e a sua evidente degradação, a maioria das escolas já são antigas e desde a sua construção não têm tido a devida manutenção. Mas face a isto o governo só responde com mais cortes no orçamento de Estado para a educação. Existe também um enorme desequilíbrio no acompanhamento dos estudantes, pois as turmas chegam a atingir números exorbitantes provocando uma maior dificuldade de aprendizagem, e de acompanhamento por parte dos professores. As escolas carecem dos professores e auxiliares de ensino suficientes para responder as necessidades dos estudantes, e ao seu acompanhamento social e pedagógico.

Para solucionar estes problemas a JCP reivindica uma maior responsabilização do governo face a educação, e um maior investimento, para que os estudantes tenham as condições necessárias para a sua aprendizagem.