Num contexto particularmente difícil, marcado por uma tremenda ofensiva à Escola Pública, agravada com a aplicação do Orçamento de Estado para este ano, com um corte de mais 700 milhões de euros para a Educação, que contribuiu de forma determinante para o agravamente das condições materiais e humanas: escolas com obras paradas, alunos a terem aulas em contentores, salas de aula sem aquecimento, turmas sobrelotadas, fruto da falta de professores, filas enormes nos bares, cantinas e bibliotecas encerradas em determinados períodos do dia por não haver funcionários. 

 

Junta-se ainda o aumento dos custo de frequência de ensino: hoje continuam a haver estudantes sem todos os manuais e materiais escolares exigidos para as aulas, e cada vez mais estudantes a não terem condições económicas para adquirir o Passe Escolar.

 

Assim, a JCP saúda todos os estudantes que de Norte a Sul do país estiveram em luta nas suas escolas e nas ruas e que de forma corajosa fizeram também do dia 18 de Março um momento alto das comemorações do Dia do Estudante — 24 de Março —, e da sua luta pelo direito a estudar, com destaque para acções com o envolvimento de estudantes dos concelhos do Porto, Gaia, Matosinhos, Braga, Guimarães, Castro Verde, Seixal, Setúbal, Almada, Barreiro, Funchal, Lisboa , Sintra, Oeiras, Coimbra, Caminha, Alpiarça e Santarém .

 

A JCP apela desta a forma a que os estudantes não baixem os braços e continuem de forma organizada nas escolas e nas ruas a construir a alternativa política que o país precisa, que rompa com a política de direita praticada ao longo dos últimos 38 anos por Governos de PS, PSD e CDS, uma poltítica patriótica e de esquerda, assente na defesa e na valorização da escola a que temos direito: Pública, Gratuita, Democrática e de Qualidade para todos!

 

 

A Coordenadora Nacional do Ensino Secundário da Juventude Comunista Portuguesa