nota de imprensa
O Ataque é brutal, a Greve foi Geral!
25-Nov-2011
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A Juventude Comunista Portuguesa saúda todos os jovens trabalhadores que se juntaram a esta luta, fizeram ouvir o seu protesto e contribuíram para a construção de uma greve geral histórica, com a participação massiva dos trabalhadores portugueses. 
Esta greve geral, maior do que a greve do ano passado, é uma resposta brutal aos ataques de que têm sido alvo, condenando o rumo de desastre nacional, de aumento do desemprego e de precariedade, de hipoteca do presente e do futuro de quem trabalha, em particular os jovens.  
As ridículas declarações do governo acerca da greve só provam que afinal lhes faz mossa, que por muito que digam que é apenas mais uma greve à qual já estão habituados, a verdade é que Governo e Patrões temem a unidade entre os trabalhadores nesta jornada, temem a indignação feita luta, essa força imensa capaz de fazer avançar o país e impor a construção de uma alternativa política ao nosso país.
A luta vai continuar mas depois do dia de ontem temos a certeza que os jovens trabalhadores estão mais fortes para enfrentar o inimigo, a política de direita.
A JCP saúda em especial os milhares de trabalhadores com vínculos precários que aderiram à greve e que num acto de coragem assumiram a sua posição perante a ofensiva do medo promovida pelos patrões dentro das empresas. Medo que foi instigado em diversas empresas e locais de trabalho, do sector público e privado, pelos patrões, pelo Governo, pela Polícia, usando a ameaça do desemprego, o não pagamento de prémios, a não renovação de contractos, impedindo a justa a legítima actuação dos piquetes de greve. 
A tudo isto os trabalhadores portugueses, em particular os jovens, responderam à convocatória da CGTP-IN, lutando, fazendo greve, defendendo os seus postos de trabalho, exigindo que ao seu trabalho permanente corresponda a um vínculo efectivo, e participando nos milhares de piquetes de greve, e nas diversas concentrações e manifestações que tiveram lugar por todo o país. Uma decisão que para muitos implica um mês de sacrifícios acrescidos, mas que é feita com coragem e esperança no futuro, por quem sabe que outro rumo é possível. A adesão à greve de jovens trabalhadores em condições de enorme precariedade, como em call centers de Lisboa (Zon e PT), do Porto (Vofadone), a Lisnave (Setúbal) e Bosch (Braga), Centros Comerciais e Grandes Superficies como no Jumbo de Almada e Faro, por exemplo, bem como de muitos outros sectores, revela esta enorme coragem e determinação em lutar por um futuro melhor!
Da elevada adesão verificada, destacamos no sector público os diversos serviços e câmaras municipais e juntas de freguesia encerrados por completo, a recolha do lixo parada em muitos concelhos do país, repartições de finanças, segurança social e as centenas de escolas que não abriram e hospitais a funcionarem apenas com os serviços mínimos; e ainda, nos CTT, EDP e Caixa Geral de Depósitos. A adesão nos transportes foi brutal com o encerramento dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, com a adesão em massa na CP e Metro Lisboa, na Transtejo, Soflusa, Carris e em outras empresas de transportes rodoviários por todo o país, bem como os diversos portos fechados (Viana do Castelo, Leixões, Setúbal, Sines e Funchal). Também no sector privado, a adesão dos trabalhadores foi demonstrativa da grandeza desta Greve Geral, como ilustram os exemplos da AutoEuropa (Palmela), a Mitsubishi (Abrantes), Delphi (Castelo Branco), Central de Cervejas, Tudor e Saint Gobain (Lisboa), Mabor (Braga), Renault Cacia (Aveiro), as portagens (Porto e Braga) e Corticeira Amorim.
A luta continua, a urgência de mudança, de alteração do rumo do país é imensa, numa altura em que está mais que provado que a política de baixos salário de cortes para quem trabalha e privilégios para o grande capital, acabará por arrastar o país para o pântano. Apelamos a todos os trabalhadores especialmente os mais jovens que continuem a luta, não é hora de baixar os braços muito menos de diminuir a intensidade, em particular já no próximo dia 30, dia da votação do Orçamento de Estado, em que a CGTP-IN marcou uma acção de luta, em frente à Assembleia da República.
Vivam os trabalhadores portugueses!

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